AGOSTO SERÁ INTENSO
Botelho aposta em até seis cadeiras na Assembleia e articula chapas para 2026
Da Redação
O deputado estadual Eduardo Botelho (União Brasil) comentou sobre as articulações políticas em andamento com foco nas eleições de 2026. Segundo o parlamentar, o partido já trabalha na formação de chapas competitivas para a disputa por cadeiras na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
Um dos pontos centrais abordados pelo deputado é a possível ampliação do número de parlamentares em Mato Grosso. Ele lembrou quanto ao projeto que amplia a representação do estado na Câmara dos Deputados, aumento que também deve refletir na Assembleia Legislativa, podendo elevar o número de cadeiras de 24 para até 30. No entanto, o projeto foi vetado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas há expectativa de que o veto seja derrubado pelo Congresso.
“Temos que pensar no quantitativo de vagas. Já foi aprovado o projeto que aumenta o número de deputados federais e isso impacta diretamente aqui. Mato Grosso pode passar a ter 30 deputados estaduais. Esse projeto foi vetado pelo presidente Lula, mas a expectativa é que o veto seja derrubado”, afirmou Botelho.
O deputado também reforçou que o União Brasil está em fase de construção de chapas para as eleições de 2026, com foco tanto em vagas estaduais quanto federais. Segundo ele, o partido se prepara para ampliar sua presença nas duas esferas.
“O União Brasil está em torno da construção das chapas para deputados estaduais e federais. Vamos fazer mais uma rodada de conversas agora, possivelmente no final de agosto, para avaliar nosso tamanho atual e os nomes que estamos buscando para fortalecer o partido”, explicou.
Sobre as metas para o pleito, Botelho afirmou que o número de eleitos dependerá diretamente da quantidade de cadeiras disponíveis. “Se forem 27 vagas, vamos trabalhar para eleger cinco. Se forem 30, podemos trabalhar até para fazer seis deputados estaduais”, disse ao programa Resumo do Dia.
Ampliação
Em julho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu vetar integralmente o projeto de lei complementar que aumenta o número de deputados federais de 513 para 531. A proposta foi apresentada pela Câmara dos Deputados e aprovada no Senado no final de junho. Ao vetar, o governo também destacou que a medida poderia impor encargos adicionais não apenas à União, mas também a estados e municípios, o que violaria o artigo 27 da Constituição Federal. Com o veto, o texto retorna ao Congresso Nacional, que poderá mantê-lo ou derrubá-lo por maioria absoluta em sessão conjunta.