Júlio minimiza pesquisa e dispara: “A gente não sabe quem vai estar vivo, quem vai estar com tornozeleira”

O deputado estadual Júlio Campos (União Brasil)  minimizou na manhã desta quarta-feira (12) os resultados da recente pesquisa que aponta o senador Wellington Fagundes (PL) na liderança das intenções de voto, com 29%. Seu irmão, o senador Jayme Campos (União Brasil), com apenas 12%, em um desenho de disputa para o Palácio Paiaguás em 2026.

Segundo Júlio, ainda é cedo para qualquer definição e o cenário político deve mudar consideravelmente até março de 2026, quando ocorre a chamada “janela partidária”. Ele também destacou que, até o momento, o União Brasil não tem candidatura oficial ao governo estadual.

“A força política do União Brasil é muito grande em Mato Grosso. Nós não temos ainda candidato definido. Até hoje o partido ainda está conversando, e outra: nada acontecerá na política de Mato Grosso antes de 30 de março, porque em março haverá a janela partidária”, disse Júlio, ao lembrar que vários nomes cotados para a disputa ainda podem mudar de partido ou até desistir.

O deputado também criticou a precipitação com que alguns grupos têm tratado a disputa de 2026, afirmando que o cenário está aberto e imprevisível. “Aqui em Mato Grosso está tudo muito precipitado. Daqui até março, até as convenções em julho, até a eleição em outubro, a gente não sabe quem vai estar vivo, quem vai estar no cemitério, quem vai estar com tornozeleira ou inelegível”, ironizou.

Júlio também relembrou a confiabilidade das pesquisas neste momento, apontando que o histórico recente das eleições de 2022 mostrou que muitos institutos erraram suas projeções. Ele relembrou os casos de candidaturas tidas como favoritas que acabaram derrotadas nas urnas.

“Essas pesquisas hoje refletem o fato do momento. Em 2022, institutos sérios erraram feio. Disseram que Kalil Baracat  seria eleito com 64%, e perdeu para Flávia Moretti em Várzea Grande. Disseram que {Eduardo} Botelho ganharia em primeiro turno. Resultado: ficou em terceiro lugar na capital. Então, com todo respeito, pesquisa agora não define nada”, completou.