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Defasagem dos salários dos servidores públicos do Estado não chega a 20%, diz Pivetta

O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), afirmou nesta terça-feira (12) que a defasagem dos salários dos servidores públicos do Estado não chega a 20%, mas garantiu que o governo está avaliando medidas para minimizar a perda de poder de compra da categoria.

“Somos sensíveis a essa questão, porque precisamos dos servidores motivados. Governar é fazer conta, revisar semanalmente e mensalmente todas as questões inerentes à atividade. Estamos avaliando e, muito em breve, teremos uma resposta. Mas não é 20%, né?”, disse Pivetta nesta quarta-feira (14).

Ele destacou ainda que, desde o início do governo, os salários foram mantidos em dia e houve aumentos quando possível, dentro do equilíbrio fiscal do Estado.

O pronunciamento do vice-governador ocorre após levantamento apresentado pelo Dieese na Assembleia Legislativa, que apontou que a defasagem acumulada dos servidores estaduais entre 2017 e 2025 chega a 18,87% pelo INPC e 19,52% pelo IPCA.

Segundo o estudo, a ausência de reposição anual comprometeu o poder de compra de trabalhadores, levando muitos a recorrer a empréstimos consignados.

Apesar da defasagem, o Dieese ressaltou que os gastos com pessoal do Estado ainda estão dentro dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que permitiria um reajuste imediato de até 19% sem violar o teto legal.

A discussão sobre a recomposição salarial envolve propostas legislativas, como a PEC apresentada pela deputada Janaina Riva (MDB), que prevê uma data-base para revisão geral anual, vinculada à Unidade de Padrão Fiscal (UPF), e a criação de uma mesa técnica permanente para negociações entre governo e servidores.

Para representantes sindicais, a valorização da categoria é estratégica para o desenvolvimento do Estado. “O desenvolvimento de Mato Grosso passa pelo trabalho dos servidores. É preciso reconhecer e corrigir essa defasagem”, afirmou a presidente do Sintap-MT, Diany Dias.

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