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CURVELÂNDIA

Apreensão de 52 kg de cocaína em veículo oficial deve levar a novas fases da ‘Infirmus’

Da Redação

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Novas fases da Operação Infirmus devem ser deflagradas após apreensão de 52 kg de cocaína em micro-ônibus da Saúde em Curvelândia

A Polícia Civil de Mato Grosso deve deflagrar novas fases da Operação Infirmus nos próximos dias, após a apreensão de mais de 52 quilos de cocaína escondidos em um micro-ônibus da Secretaria Municipal de Saúde de Curvelândia, veículo que deveria estar a serviço da população, transportando pacientes e equipes médicas.

A operação foi deflagrada na manhã de quinta-feira (4), pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (Denarc), e teve como um dos alvos o então secretário de Saúde do município, Roberto Serenini (PL), que foi exonerado do cargo pelo prefeito Jadilson Alves de Souza (União Brasil) poucas horas depois da ação.

A Justiça decretou a prisão preventiva de Serenini, além do cumprimento de mandados de busca e apreensão em sua residência e no gabinete da Secretaria, com parecer favorável do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT).

Durante coletiva de imprensa, o delegado Wilson Cibulskis Junior, da Denarc, afirmou que as investigações ainda estão em fase inicial, mas já indicam uma possível estrutura criminosa organizada e o envolvimento de outros agentes além dos já identificados.

“Muitas vezes, essas pessoas sequer encostam na droga. Mas financiam todo o tráfico, toda essa desgraça que acontece por conta das drogas”, destacou o delegado.

Cibulskis ainda explicou que, até o momento, não há indícios de tráfico internacional, mas não descartou a possibilidade. Se for confirmado que a droga tenha conexão com redes internacionais, o caso poderá ser transferido para a Polícia Federal.

“Essa droga seria usada para financiar o tráfico em regiões como Polônia [sic], ou em outros locais? A investigação está em andamento, mas o entorpecente entra nesse sistema globalizado do tráfico. A droga não tem fronteira”, afirmou.

Questionado sobre o possível envolvimento do motorista do micro-ônibus, o delegado disse que, informalmente, ele alegou não saber que havia droga no veículo, e que ainda não foi ouvido oficialmente. Uma das hipóteses levantadas é que o veículo já era entregue ao condutor com a droga escondida, ou que o entorpecente era colocado no veículo quando ele estava estacionado.

“A partir de agora, as investigações irão descortinar outros envolvidos. É possível que essa não tenha sido a primeira vez que o transporte oficial foi usado com esse fim criminoso”, completou Cibulskis.

A Polícia Civil continua coletando provas e depoimentos para entender a origem da droga, os canais de distribuição e os beneficiários da carga.

 

 

 

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