Semana começa agitada para Mauro Mendes e termina com prisões, medo no ar e escândalos políticos

O começo da semana foi turbulento para o governador Mauro Mendes, que sofreu uma queda ao vistoriar as obras do Parque Novo Mato Grosso. Ele caiu de uma estrutura metálica e acabou se machucando seriamente, com fratura em quatro costelas. Mendes foi internado na Santa Casa de Misericórdia, em Cuiabá, e segue se recuperando em home office.

A semana, aliás, foi marcada por fortes acontecimentos no cenário político. O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início ao julgamento dos oito denunciados pela suposta trama golpista, fato que mobilizou atenção em todo o país e reacendeu os debates sobre democracia e responsabilidade política.  O julgamento pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados pela trama golpista para tentar reverter o resultado das eleições de 2022. O grupo faz parte do núcleo crucial da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Além disso, o medo pairou no ar, literalmente. O avião que transportava o deputado estadual Carlos Avallone e parte de sua equipe sofreu uma falha grave: um dos trens de pouso não funcionou. A aeronave precisou sobrevoar por mais de duas horas a região leste de Mato Grosso para queimar combustível antes do pouso de emergência. Graças à habilidade do piloto, o pouso ocorreu sem maiores consequências.

No campo policial, os escândalos também chamaram atenção. Um advogado foi preso sob acusação de envolvimento em um esquema que teria movimentado R$ 100 milhões, com sede em Várzea Grande.

Douglas Antônio Gonçalves de Almeida, de 32 anos, apontado como líder de um esquema criminoso de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro que atuava em Mato Grosso e no Maranhão. Conhecido no grupo como “Doutor”, ele controlava toda a logística do tráfico: desde o transporte e armazenamento até a distribuição dos entorpecentes.

Outro caso de grande repercussão foi a prisão do então secretário municipal de Saúde de Curvelândia, acusado de tráfico de drogas. O que mais chocou as autoridades foi a ousadia do esquema: ele teria utilizado um micro-ônibus da Secretaria Municipal de Saúde para transportar mais de 52 quilos de cocaína até Cuiabá. A investigação segue em andamento e novas fases da Operação Infirmus devem ser deflagradas nos próximos dias.