SEM RECURSOS
Abílio sai em defesa da prefeita de VG por problemas de energia no Pronto-Socorro
Thalyta Amaral

O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini (PL), saiu em defesa de sua colega de partido, a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), que enfrentou problemas com a energia elétrica no Pronto-Socorro da cidade, sendo necessária a transferência de 22 pacientes na madrugada de quinta-feira (4). “Uma coisa é você saber e outra coisa é você ter condições de dar solução”, argumentou.
Na quinta-feira, 19 adultos e três crianças foram transferidos de Várzea Grande para o Hospital Municipal de Cuiabá após uma oscilação de energia que comprometeu o funcionamento de duas unidades de terapia intensiva (UTI) do Pronto-Socorro.
Para Abílio, a questão não é saber qual é o problema, mas sim ter condições financeiras de resolver. “Nós sabemos de muitos problemas que nós temos. Nós temos muitas obras paradas aqui em Cuiabá que precisam ser retomadas e conclusas. Mas, para ela ser retomada, a gente tem que pagar aquilo que essa obra tem de dívida e a gente não tem o dinheiro para pagar”.
Entre os exemplos dados por Abílio de problemas encontrados que ainda não foram resolvidos por questões contratuais está a concessão da CS Mobi, responsável pela modernização dos pontos de ônibus no centro da cidade, mas que, segundo o prefeito, tem executado obras que deixam a desejar.
“Eu sei que está sendo feito o serviço da CS Mobi de má qualidade. Olha o que eles estão fazendo nas calçadas no Centro da nossa cidade (…) nós estamos aí com a nossa Secretaria de Fiscalização indo parar isso e notificar a empresa. Mas é previamente contratado o projeto das calçadas. Projeto de como ia fazer as calçadas foi feito na gestão do Emanuel [Pinheiro]. Esse serviço de má qualidade foi feito na gestão do Emanuel. E aí, como que eu rompo o contrato?”, exemplificou.
Brunini enfatizou ainda que, diante do cenário de falta de recursos, as prefeituras têm necessitado do apoio do Governo do Estado para resolver emergências e não deixar a população sem assistência. “As ajudas disponíveis hoje, preferencialmente, é o Governo do Estado, porque é o mais próximo da gestão municipal e que possa oferecer algum tipo de ajuda”.