“Fiz o que tinha que ser feito, doa a quem doer”, afirma vice-prefeita sobre relação com a Câmara

A saída turbulenta da vice-prefeita de Cuiabá, Vânia Rosa (Novo), da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), depois de conflitos com os vereadores, não é motivo para arrependimentos. “Fiz aquilo que tinha que ser feito, doa a quem doer”, disse sobre não ter arrependimentos de sua conduta.

Enquanto estava à frente da Semob, Vânia foi alvo de críticas dos vereadores, especialmente os da base do prefeito Abílio Brunini (PL), por supostamente não receber os parlamentares nem atender às suas demandas. Ela foi demitida do cargo um dia após ir à Câmara e afirmar que vinha sofrendo violência política por parte dos vereadores.

Em sua defesa, Vânia disse que demorou a atender as demandas porque estava primeiro conhecendo melhor a Secretaria. “Enquanto eu fui secretária, a gente chega na casa e tem que conhecer administrativamente o que é aquilo, como funciona aquela secretaria. E isso que eu sempre busquei. Isso vai tempo (…) Houve esse momento de entrar para dentro da casa, reconhecer o que acontecia ali, para depois externalizar e atender”.

“Mas a gente nunca foi fechada a todas as demandas que vêm lá do seio social, nunca fomos fechados a isso. Contudo, estando secretária, e aí tem uma necessidade, uma responsabilidade maior de assinar, de pagar a conta, isso é administrar, então a gente conhecia a Secretaria para depois atender”, enfatizou.

Apesar dos problemas enfrentados, a vice-prefeita disse não guardar rancores. “Hoje a gente vai buscar estar trabalhando mesmo com aqueles que falaram mal da gente. Para mim, pouco importa, são pessoas que estão aí e a gente tem que tratar. Ser político é isso”.