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OSTENTAÇÃO

Polícia apreende Camaro, Hilux e picapes Ram em operação contra facção que extorquia garimpeiros

Patrícia Neves

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Veículos de luxo como um Chevrolet Camaro, uma Dodge Ram, uma Dodge  RAM 3500 e uma Toyota Hilux foram apreendidos pela Polícia Civil, na manhã desta terça-feira (16), durante a Operação Primatus. A ação tem como objetivo desarticular um grupo ligado a uma facção criminosa responsável por tráfico de drogas, extorsão, homicídios, lavagem de dinheiro e ameaças a garimpeiros em Aripuanã, região noroeste do estado.

Além dos carros, a operação resultou na apreensão de armas de fogo, dinheiro em espécie, celulares e documentos. As buscas também visam cumprir bloqueios de valores que somam até R$ 1 milhão, além do sequestro de bens e suspensão das atividades de duas empresas com atuação em Aripuanã, uma do ramo de terraplanagem e outra de comércio de alimentos, utilizadas para lavar dinheiro do grupo.

Ao todo, foram expedidas 62 ordens judiciais, sendo 26 mandados de prisão preventiva, 26 de busca e apreensão, quatro bloqueios de contas bancárias, além de quatro sequestros de veículos. Dos mandados de prisão, quatro estão sendo cumpridos em unidades penitenciárias de Cuiabá e os demais em endereços ligados aos suspeitos em Aripuanã.

De acordo com o delegado Rodrigo Azem, da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco), que lidera a investigação, a facção montou um esquema altamente estruturado na região. “Identificamos lideranças, responsáveis por julgamentos internos, aplicação de castigos — os chamados ‘salves’ — distribuição de drogas, extorsões e até quem cuidava do ‘controle de qualidade’ dos entorpecentes”, detalhou.

As investigações também revelaram que o grupo usava uma fachada social para angariar apoio da população, distribuindo cestas básicas compradas com dinheiro do tráfico ou forçando comerciantes a fazer as doações.

Extorsão em garimpos

Um dos focos da operação foi desarticular o braço financeiro da facção, que vinha atuando com extorsão sistemática de garimpeiros e compradores de ouro na região. Os criminosos cobravam até 2% sobre transações de ouro e venda de áreas de mineração, utilizando ameaças e violência para garantir o pagamento. Em alguns casos, também realizavam cobranças de dívidas privadas, cobrando comissões em troca da “intermediação”.

A operação mobilizou mais de 80 policiais civis, incluindo equipes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Draco, Delegacia de Aripuanã, Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), Ciopaer, além de unidades regionais de Alta Floresta, Guarantã do Norte, Juína, Sinop e Tangará da Serra.

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