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DEBATE SENSÍVEL

Mendes defende anistia a golpistas do 8 de janeiro e compara com militantes de esquerda do passado

Da Redação

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O  governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), afirmou que é necessário considerar um “tratamento diferenciado” para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas radicais invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Em sua fala, defendendo o Projeto de Lei (PL) que desponta como um dos debates mais sensíveis e polarizados do cenário político atual, o governador comparou os envolvidos nos ataques com militantes de esquerda do passado, sugerindo que crimes semelhantes já foram anistiados no país:

“Já tiveram torturadores, já tiveram sequestradores, ladrões de banco da esquerda que foram anistiados. Muita gente que cometeu crimes terríveis pertencente à esquerda já foi anistiada nesse país. Eu não vi nenhuma daquelas velhinhas lá, daquelas pessoas, matando, roubando, como algumas vezes aconteceu aí e foram anistiados na história do país. Aquelas pessoas protestaram”, declarou o governador.

Mauro Mendes também criticou a diferença de tratamento entre os envolvidos nos atos de 8 de janeiro e integrantes de movimentos como o MST:

“É raro? Claro que é raro. É raro invadir o patrimônio do povo porque é da administração pública. Já disse e reafirmo: eu vi muitas vezes o MST fazer isso no país e não vi nenhuma vez o MST ser condenado a 14, 17 anos de prisão. Invadiram prédio público, inclusive o próprio Congresso Nacional. Então eu acho que é possível e necessário dar um tratamento diferencial para aquelas pessoas.”

As declarações de Mendes ocorrem em meio à crescente discussão nacional sobre a possibilidade de anistia ou revisão das penas aplicadas a participantes dos atos antidemocráticos de 2023.

As falas do governador repercutiram em meio a manifestações contrárias à anistia, realizadas no último domingo (22) em mais de 30 cidades brasileiras. Os protestos, organizados por movimentos sociais, sindicais e estudantis, foram marcados por críticas à chamada “PEC da Blindagem” e à possibilidade de perdão aos envolvidos nos atos golpistas.

A proposta da PEC  visa alterar a Constituição Federal para conceder anistia (perdão legal) aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023 em Brasília e restaurar os direitos de votar e ser votado dos cidadãos que foram declarados inelegíveis devido a atos relacionados às Eleições de 2022. Além disso, permite que políticos que perderam seus mandatos por esses motivos assumam novamente seus cargos.

 

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