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TOLERÊNCIA ZERO

Mauro Mendes defende punição exemplar a criminosos: “Seja policial ou não, tem que pagar”

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O governador Mauro Mendes (União Brasil) voltou a defender punições rigorosas para autores de crimes violentos em Mato Grosso, destacando que a lei deve valer para todos, independentemente da profissão ou posição social.

As declarações ocorreram após o julgamento do ex-policial militar Almir Monteiro, condenado a 36 anos de prisão pelo feminicídio da advogada Cristiane Castrilho, e em referência ao caso recente da personal trainer Rozeli da Costa Sousa Nunes, assassinada em Várzea Grande pelo também policial militar Raylton Duarte Mourão.

“Só de falar que alguém matou alguém, eu já começo de partida achando que essa pessoa tem que ser condenada. […] Não importa se é político, policial, advogado, engenheiro ou trabalhador, todos devem ser iguais perante a lei”, afirmou Mendes nesta quinta-feira (26).

O governador ressaltou ainda que alegações usadas após crimes brutais não podem servir como justificativa para atenuar penas.

A fala foi direcionada ao caso do policial militar Raylton que confessou ter assassinado a personal, e que chegou a alegar ter ouvido “vozes” no momento do crime.

“Muitas pessoas, depois que cometem atrocidades, criam desculpas para tentar se livrar de uma pena mais dura. Isso não é razoável. Cometeu um crime, tem que pagar e pagar duro. Vai doer muito”, disse.

Feminicídios em MT

No caso da advogada Cristiane Castrilho, o júri popular realizado em Cuiabá considerou o ex-PM culpado por estupro de vulnerável, feminicídio e fraude processual. O crime ocorreu em agosto de 2023 e gerou grande comoção no estado. A magistrada responsável determinou que o réu cumpra a pena em regime fechado, sem direito a recorrer em liberdade.

Já a personal trainer Rozeli foi morta no último dia 11, em frente à própria casa, quando saía para o trabalho. Mãe de dois filhos, ela havia movido uma ação judicial contra o acusado após um acidente de trânsito, motivo que, segundo as investigações, teria levado ao crime.

Prevenção e proteção

Mendes também destacou que a maioria das vítimas de feminicídio no estado não tinha medidas protetivas vigentes e defendeu a ampliação de canais de denúncia e políticas de acolhimento. Ele citou o programa Ser Família Mulher, que oferece aluguel social, capacitação profissional e suporte para que mulheres em situação de violência possam se desligar de relacionamentos abusivos.

“As campanhas de conscientização são fundamentais para que as mulheres percam o medo de denunciar. Precisamos mostrar que a Justiça funciona e que a polícia está preparada para proteger”, completou.

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