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Governo distribuiu R$ 5 bi aos municípios; repasses diretos a Cuiabá não ocorreram

Da Redação

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O secretário de Fazenda do Estado de Mato Grosso, Rogério Gallo, afirmou que o governo estadual distribuiu cerca de R$ 5 bilhões em recursos aos municípios mato-grossenses nos últimos cinco anos, como parte de uma estratégia de desenvolvimento regional e redução de desigualdades. No entanto, segundo Gallo, Cuiabá foi o único município que não recebeu repasses diretos, devido à falta de confiança na gestão do ex-prefeito Emanuel Pinheiro.

A declaração foi dada durante entrevista sobre o modelo de desenvolvimento econômico do Estado, que combina incentivos fiscais à indústria com transferência direta de recursos para as prefeituras.

“Nos últimos cinco anos, nós distribuímos R$ 5 bilhões de reais para os municípios mato-grossenses, para que todos eles tivessem infraestrutura, escolas, pavimentação. Todos os 140 municípios receberam recursos – com exceção de um: Cuiabá”, afirmou Gallo.

O secretário explicou que a decisão de não repassar recursos diretamente à gestão municipal da capital foi tomada por falta de segurança quanto à aplicação correta das verbas públicas:

“O governador deixou claro: não confiava no prefeito de então, e não iria transferir recursos para que fossem, como já vimos em operações, desviados. Por isso, os investimentos em Cuiabá foram realizados diretamente pelo Estado, sem passar pelo caixa da Prefeitura”, completou.

Mesmo sem repasses diretos, Gallo ressaltou que o governo estadual investiu em obras estruturantes na capital, como o Rodoanel Metropolitano, a retomada do Hospital Central, o BRT em andamento, e a nova ponte sobre o Rio Cuiabá, ligando regiões da cidade.

Incentivos fiscais e desenvolvimento regional

Rogério Gallo também destacou o papel dos incentivos fiscais à industrialização como motor de crescimento do interior do Estado. Segundo ele, há 20 anos, apenas 31 municípios tinham indústrias instaladas. Hoje, esse número saltou para 131.

“A política de incentivos funcionou. Temos indústrias espalhadas por todo o Mato Grosso. Claro que há desigualdades, mas elas vêm sendo reduzidas com essas estratégias: incentivar a indústria onde for possível e distribuir receita onde não há vocação industrial, como no Pantanal ou em cidades como Cáceres”, disse.

Ele citou como exemplo o projeto de Free Shop em Cáceres, que deve ser oficializado em breve, e que visa fortalecer o setor de turismo como alternativa de desenvolvimento econômico para a região.

“Papel do Estado é equilibrar”

Por fim, Gallo reforçou que a função do Estado é corrigir as desigualdades regionais, por meio de políticas públicas e investimentos. “O papel do Estado é justamente esse: garantir infraestrutura, escolas, pavimentação e condições básicas em municípios que, sozinhos, não teriam como fazer. É isso que temos feito nos últimos cinco anos”, concluiu.

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