DEFINIÇÕES
Mendes evita comentar proposta de plebiscito no União Brasil e reafirma apoio “inegociável” a Pivetta
Da Redação
O governador Mauro Mendes (União Brasil), evitou comentar a proposta de um plebiscito interno no partido, sugerida pelos irmãos Jayme e Júlio Campos, para decidir se o União Brasil deve lançar candidatura própria ao governo com Jayme como cabeça de chapa, ou manter o apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) nas eleições de 2026.
Durante entrevista nesta quinta-feira (30), Mendes afirmou que não discute questões partidárias pela imprensa e reiterou que seu apoio a Pivetta é definitivo e inegociável.
“Eu não discuto questões partidárias pela imprensa, com todo respeito. Questões do partido devem ser debatidas dentro dos foros adequados. Não é mandando recado para lá e para cá que se faz política. Eu não faço política assim”, declarou.
Por outro lado, o governador reafirmou sua posição e destacou que Pivetta reúne todas as condições para sucedê-lo no comando do estado.
“A minha posição pessoal já está dada: o meu candidato será o nosso vice-governador. É um homem sério, foi três vezes prefeito de Lucas do Rio Verde, mostrou competência e tem honestidade. Está preparado para assumir o governo. Eu vou apoiá-lo”, afirmou.
Mendes frisou que a decisão oficial do partido será tomada no momento certo, durante as convenções partidárias, conforme previsto no estatuto do União Brasil. “O partido decide nas convenções. Isso está escrito no estatuto. Política se faz no tempo certo”, pontuou.
Jayme tem vaga garantida no Senado
Ao comentar de forma indireta sobre as movimentações de Jayme Campos, o governador disse reconhecer o espaço e a trajetória política do senador, mas avaliou que a vaga natural dele é para o Senado e não para o governo.
“O Jayme é senador da República e tem vaga garantida para ser candidato ao Senado. Isso vale para todos que estão no mandato. Agora, se ele quiser disputar outro cargo, vai ter que construir essa candidatura dentro do partido, como qualquer um”, disse.
Mendes também mencionou a possibilidade de ambos concorrerem juntos ao Senado, caso Jayme opte pela reeleição.
“Se ele quiser ser candidato, podemos disputar nós dois juntos. O partido pode ter dois candidatos, não precisamos nos ligar a ninguém”, completou.
O governador concluiu dizendo não temer divergências internas no União Brasil e destacou que já enfrentou desafios políticos e administrativos bem maiores. “Eu não tenho temor nenhum. Já enfrentei coisas cem vezes maiores. Tenho respeito pelo senador Jayme, mas minha posição está clara”, finalizou.


