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CRIME ORGANIZADO

“Foi pela falta do Estado que as facções começaram”, afirma secretário de Justiça de MT

Da Redação

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“Foi pela falta do Estado que as facções começaram, agora temos que trabalhar para mudar essa realidade. Temos muito a evoluir, mas estamos trabalhando, e é com diálogo e respeito que vamos evoluir”, afirmou o secretário de Estado de Justiça, Vitor Hugo Bruzulato, durante debate no 6º Encontro do Sistema de Justiça Criminal de Mato Grosso, realizado nesta quinta-feira (30), em Cuiabá.

O evento discutiu o avanço das facções criminosas em Mato Grosso e as consequências desse processo para toda a sociedade. Representantes do poder público e da sociedade civil debateram estratégias de enfrentamento e formas de fortalecer a presença do Estado nas políticas de segurança e reinserção social.

“As organizações criminosas dentro do sistema prisional só perderão força com o fortalecimento de políticas públicas que possibilitem ao Estado reassumir o controle sobre as unidades prisionais”, admitiu o defensor público de São Paulo, Bruno Shimizu.

Para o defensor, é imprescindível investir em políticas de desencarceramento racional, garantir condições dignas de custódia e assistência material aos presos, além de fortalecer as investigações contra crimes de colarinho branco, lavagem de dinheiro e fraudes.

Se, por um lado, o próprio Estado admitiu a falta de controle sobre as facções, por outro, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) enfatizou que apenas aumentar o tempo das penas não resolve o problema.

“É preciso trabalhar com inteligência, reconhecer e encarar de frente os problemas que existem”, defendeu o presidente do Tribunal de Defesa das Prerrogativas da OAB-MT, Pedro Rodrigues da Silva Neto.

De acordo com a advogada Bárbara Natali Botelho Rodrigues dos Santos, é necessário pensar de forma concreta em políticas públicas voltadas à população privada de liberdade. “A estrutura está superlotada e a solução não é aumentar vagas, é dar a devida atenção para o que precisa ser mudado, desenvolver projetos e políticas inclusivas. A realidade em MT precisa mudar, para não continuarmos entregando mais soldados para as facções”.

Com informações do MPMT.

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