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PROCESSO CORRE DESDE 2006

Casal de idosos tem aposentadoria bloqueada em processo bancário milionário em Várzea Grande

Da Redação

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Um casal de idosos de Várzea Grande afirma ter tido a aposentadoria bloqueada por decisão da Vara Bancária do município, em uma execução movida pela antiga Cooperloja, cooperativa de crédito posteriormente incorporada ao Sicoob. O processo, que se arrasta desde 2006, envolve uma cobrança contra a empresa Brumath Transportes, de propriedade do casal. O valor atualizado da dívida ultrapassa R$ 874 mil, embora o débito inicial fosse de cerca de R$ 65 mil.

Segundo o empresário Tarcísio de Oliveira e Souza Júnior, representante da transportadora, a ação se baseia em duplicatas sem valor e sem data de vencimento preenchidos, usadas como títulos de cobrança. A defesa apresentou documentos e pediu uma perícia técnica nos extratos bancários, alegando que os valores cobrados nunca foram creditados na conta da empresa, mas o pedido foi negado pelo juiz responsável, que decidiu pela sentença antecipada.

“Fomos vítimas de um estelionato financeiro dentro da própria cooperativa. Nossos recursos desapareceram, e o banco ainda nos cobra por valores que nunca recebemos”, declarou o empresário.

A defesa sustenta que houve cerceamento de defesa, já que a ausência da perícia inviabilizou a apuração das movimentações financeiras. Tarcísio afirma que durante a incorporação da Cooperloja pelo Sicoob, em 2007, ocorreram desvios de valores e movimentações irregulares em contas de cooperados — fatos que chegaram a ser investigados pela Polícia Federal, no inquérito nº 0034/12-4 e em outros procedimentos abertos à época.

“Se a perícia tivesse sido autorizada, seria possível identificar a origem e o destino dos créditos. Tudo aponta para uma fraude que ficou sem resposta”, reforça o empresário.

O casal recorreu à 2ª instância do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, pedindo a suspensão da penhora, que atingiu inclusive a aposentadoria mensal de R$ 2,4 mil. Eles alegam que o bloqueio compromete a subsistência e representa uma violação aos direitos de idosos.

“Aos 65 anos, estamos sendo humilhados, com o salário retido por uma dívida que sequer existiu na nossa conta”, desabafou Tarcísio.

Enquanto o recurso aguarda julgamento, o casal segue dependendo de ajuda de familiares para manter as despesas básicas. O caso reacende o debate sobre execuções bancárias e penhora de proventos em processos que envolvem cooperativas de crédito e falhas de fiscalização.

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