Acompanhe nossas noticias

The news is by your side.

BASQUETE E FUTEBOL

Esportes femininos vão gerar mais de R$ 13,3 bilhões no ano e consolidam protagonismo

Infomoney

0

Os esportes femininos vivem um momento histórico de expansão, reconhecimento e oportunidades. De acordo com a consultoria Deloitte, o setor vai ultrapassar a marca de R$ 13,3 bilhões em receitas em 2025, impulsionado principalmente pelo crescimento do futebol e do basquete.

O número representa a consolidação de um mercado que cresce de forma consistente, sustentado por uma audiência cada vez maior, mais investimentos e pela ascensão de atletas como verdadeiras protagonistas dentro e fora das competições.

Em 2024, o Time Brasil teve sua melhor campanha olímpica da história, com 20 medalhas, sendo três de ouro, todas conquistadas por mulheres. Entre os destaques, Tatiana Weston-Webb garantiu a prata no surfe feminino, ao lado de nomes como Luana Silva e Tainá Hinckel, que também representaram o país nos Jogos de Paris. Para Ivan Martinho, presidente da World Surf League (WSL) na América Latina, o avanço é reflexo direto de atletas inspiradoras.

“O maior interesse pelos esportes femininos está na combinação entre uma oferta maior de conteúdo disponível nas plataformas de transmissão e uma geração de atletas femininas nas diversas modalidades, que conquistam e dão exemplos dentro e fora das competições”, afirmou o executivo.

A valorização do esporte feminino é um movimento global. Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, os Estados Unidos conquistaram 126 medalhas, sendo 66 femininas e 48 masculinas, sinal de um equilíbrio crescente e de investimentos mais estruturados.

O estudo da Women’s Sport Trust (WST) reforça essa tendência: 80% das marcas entrevistadas pretendem investir em esportes femininos nos próximos três anos, e 85% dos atuais patrocinadores afirmam que continuarão apoiando o segmento.

No Brasil, o futebol feminino tem se consolidado como um ativo estratégico. A gerente de futebol feminino do Internacional, Luiza Parreiras, afirma que a modalidade é hoje “uma oportunidade real de crescimento e inovação”. Segundo ela, investir no futebol feminino significa ampliar o público, fortalecer marcas e demonstrar compromisso com um futuro mais inclusivo.

O Corinthians é exemplo desse avanço: o clube arrecadou R$ 3 milhões em bilheteria na temporada, reflexo da conexão entre investimento e engajamento da torcida.

As marcas também ampliam seu papel nesse cenário. A Start Bet, patrocinadora oficial do Brasileirão Feminino 2025, aposta na modalidade como parte de sua estratégia de consolidação. “O futebol feminino brasileiro está passando por uma fase de ampliação, não apenas no desempenho das atletas, mas também na visibilidade e na presença midiática”, afirma Diego Bittencourt, CMO da empresa.

Os resultados já aparecem na audiência. O Campeonato Brasileiro Feminino de 2024 teve aumento de 41% nas transmissões da TV Brasil e RNCP, alcançando 56,5 milhões de pessoas pela Globo e SporTV. Para Renê Salviano, CEO da Heatmap, o futebol feminino “deixou de ser custo e passou a ser ativo estratégico”. Ele reforça que estrutura, investimento e profissionalização são as chaves para o retorno comercial e institucional.

A Brasil Ladies Cup é outro exemplo do avanço da modalidade. Para Fábio Wolff, membro do comitê organizador, o momento é de virada. “Há um ecossistema sólido se formando, com público engajado e marcas que entendem o valor de investir em relevância e propósito”, diz.

O reflexo desse crescimento chega até o universo das apostas esportivas. Um estudo do Grupo Globo em parceria com a Offerwise mostrou que o futebol feminino já é a segunda modalidade mais apostada no Brasil, com 31%, atrás apenas do futebol masculino. O dado reforça o aumento de interesse e o potencial de receita.

Além do sucesso nas grandes arenas, o fortalecimento das categorias de base e dos projetos de formação também sustentam o crescimento. Programas que unem esporte, educação e visibilidade estão transformando o cenário. “Cada torneio e cada atleta que ganha projeção reforçam que o futebol feminino não precisa mais provar seu valor, mas sim ser sustentado com profissionalismo e continuidade”, afirma Camila Estefano, gerente do Projeto Estrelas.

A tecnologia também entra em campo para apoiar o desenvolvimento. Sven Muller, CMO do CUJU, aplicativo alemão que usa inteligência artificial para identificar talentos, ressalta a importância da democratização. “O crescimento do esporte feminino passa por mais oportunidades e acessos. O CUJU atua para que qualquer jogadora, independentemente de onde esteja, possa ser vista.”

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitarconsulte Mais informação