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DESTAQUE NACIONAL

Pesquisa feita em MT sobre fixação de carbono no solo é destaque na COP 30

Da Redação

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Uma pesquisa realizada em Mato Grosso sobre fixação de carbono no solo ganhou destaque na 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30). O estudo foi apresentado pelo conselheiro do CRMV-MT e gerente de Relações Institucionais da Acrimat, Nilton Mesquita, durante a programação da AgriZone, espaço dedicado ao agronegócio dentro do evento.

A temática da sustentabilidade na produção animal esteve entre os assuntos mais debatidos na COP 30, com forte atenção para iniciativas que comprovam, com dados, o papel da pecuária brasileira na mitigação das mudanças climáticas. Um dos destaques foi o anúncio da Pecuária de Baixo Carbono, selo que reconhece propriedades que adotam práticas capazes de aumentar a captura de carbono no solo e na vegetação, reduzindo de forma significativa o impacto climático.

Durante a apresentação, Nilton Mesquita destacou os resultados de uma pesquisa realizada em parceria entre Acrimat, IMac e Fundação MT, que mostra avanços expressivos da pecuária mato-grossense em práticas sustentáveis. O estudo demonstra que pastagens bem manejadas têm alto potencial de sequestro de carbono, conciliando produtividade, bem-estar animal e redução de emissões.

“Cada real investido em melhoria de pastagens aumenta a fixação de carbono no solo. Quanto mais saudável e produtiva a pastagem, maior o potencial de captura”, afirmou Mesquita.

A pesquisa identificou que o manejo adequado proporciona maior acúmulo de carbono no solo, fortalecendo a tese de que a pecuária pode ser parte da solução climática:

  • Pastagens de alto desempenho
  • Recuperação de pastagens degradadas
  • Manejo eficiente do solo e da água
  • Sistemas integrados (ILPF)
  • Uso de bioinsumos
  • Plantio direto e agricultura regenerativa

Essas práticas ampliam a eficiência no uso da terra, reduzem a pressão sobre áreas nativas e aumentam o estoque de carbono nas camadas superficiais e profundas do solo.

Com base em estudos realizados em propriedades de Mato Grosso, Nilton apresentou dados que incluem:

  • Amostragem de solo até 40 cm de profundidade
  • Análise de densidade e estoque de carbono por camadas
  • Avaliação do impacto do manejo intensivo na produtividade animal

Os resultados reforçam o potencial climático do estado. Em áreas avaliadas na região de Rondonópolis, por exemplo, o aumento no estoque de carbono no solo ultrapassou 27%, 43% e 26% em diferentes estratos. Os dados comprovam que sistemas de recria e terminação intensiva a pasto, quando bem manejados, representam uma estratégia eficiente de mitigação de emissões.

Além do benefício ambiental, os sistemas analisados apresentaram ganhos expressivos em produtividade:

  • Maior ganho de peso
  • Melhor eficiência alimentar
  • Incremento no rendimento por hectare

O conjunto de indicadores demonstra que sustentabilidade e rentabilidade podem caminhar lado a lado na pecuária.

A participação do conselheiro Nilton Mesquita na COP 30 reforça o compromisso do CRMV-MT com iniciativas que promovem a inovação e a responsabilidade ambiental na pecuária. A Medicina Veterinária desempenha função estratégica ao integrar saúde animal, eficiência produtiva e equilíbrio ambiental, pilares de uma produção de baixa emissão.

Afinal, continuar investindo em ciência, inovação e manejo adequado é fundamental para o futuro do agro brasileiro, especialmente em Mato Grosso, um dos maiores polos de produção do país.

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