Em uma mensagem emocionada compartilhada nas redes sociais, a primeira-dama de Mato Grosso, Virgínia Mendes, se posicionou com veemência sobre o caso de feminicídio que vitimou Gleici Keli Geraldo de Souza, de 42 anos, em junho deste ano, destacando a necessidade de punição exemplar e de leis mais duras para crimes contra mulheres. Um laudo emitido pela Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec-MT) concluiu que o engenheiro agrônomo Daniel Bennemann Frasson, acusado de matar a esposa Gleici e tentar matar a filha de 7 anos, pode ser considerado inimputável devido a um quadro depressivo.
“JUSTIÇA POR GLEICI JÁ. Nem mais uma família destruída pela violência e pela impunidade!”, escreveu a parlamentar. Ela ressaltou a dor das duas filhas da vítima, que seguem marcadas pelo trauma da perda e vivem sob medo e sofrimento. A filha mais velha, segundo Mendes, apontou que “maldade, crueldade, egoísmo. Não são doenças. São escolhas”, evidenciando que atos de violência não podem ser justificados como insanidade.
Virgínia Mendes criticou o que classificou como falhas do sistema judiciário, questionando a possibilidade de absolvição do agressor enquanto uma das crianças precisaria tomar remédios controlados para conseguir dormir. Para a deputada, a violência contra a mulher não é doença, é crime hediondo, e casos como este reforçam a urgência de mudanças legais e de uma resposta mais rigorosa da Justiça.
A parlamentar finalizou sua publicação com um apelo à sociedade e às autoridades: “Não vamos descansar enquanto a Justiça não for feita. Pelo fim da impunidade! Por leis que, de fato, punam! Pela memória de Gleici e pela vida de todas as mulheres!”
A mensagem de Virgínia Mendes reforça o compromisso com a defesa das mulheres e a luta por um sistema judiciário mais atento à gravidade dos crimes de feminicídio.


