PERÍODO DE 2025 a 2029
Após meses de suspensão, duas chapas oficializam candidatura à presidência da FMF
Bebeto Dias
O processo eleitoral da Federação Matogrossense de Futebol (FMF) voltou a avançar após meses de suspensão. Duas chapas foram oficialmente registradas para disputar o comando da entidade no quadriênio 2025–2029: uma liderada pelo advogado Diogo Pécora, atual presidente do Tribunal de Justiça Desportivo de Mato Grosso (TJD-MT), e outra encabeçada pelo empresário Dorileo Leal, presidente licenciado do Mixto Esporte Clube.
A participação de Aron Dresch, ex-presidente da FMF e do Cuiabá Esporte Clube, chegou a ser especulada ao longo da semana, mas ele decidiu não entrar na disputa.
O edital da eleição foi publicado na segunda-feira (17), e as candidaturas foram registradas na manhã deste sábado (22).
Chapa “Unidos pelo Avanço do Futebol de MT” – Diogo Pécora
Segundo apurado, a chapa liderada por Diogo Pécora conta com 19 dos 27 apoios de clubes e ligas aptos a votar. A composição da chapa traz:
- Vice-presidente: Bruno Manfio (Primavera)
- Antônio José de Gois
- Francisco Mendes
- Márcio Paes da Silva Lacerda (Marcinho Lacerda, presidente do Cáceres EC)
Chapa “Federação para Todos” – Dorileo Leal
A candidatura de Dorileo Leal, presidente licenciado da SAF Novo Mixto, vem acompanhada de oito assinaturas de apoio. Os vices são:
- Geandre Bucair (Dom Bosco)
- Leomar Lauxen (tesoureiro do Nova Mutum)
- Reydner Souza (ex-presidente do União)
- Algacyr Junior (advogado)
Prazos, impugnações e homologação
Com as chapas registradas, começa agora o período de impugnações, que segue até 24 de novembro. As defesas poderão ser apresentadas até 27 de novembro, e a homologação final ficará a cargo da Comissão Eleitoral, no dia 28, quando também será publicada a lista definitiva do colégio eleitoral.
Caso alguma candidatura seja indeferida, caberá recurso ao CBMA até 29 de novembro.
Processo havia sido suspenso desde maio
A eleição da FMF estava paralisada desde maio de 2025 por conta de uma série de disputas judiciais envolvendo as então chapas de Aron Dresch e Dorileo Leal.
Durante o período de intervenção, o Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA) nomeou uma Comissão Eleitoral Apartada e Independente, encarregada de validar candidaturas, analisar impugnações e conduzir a votação final.


