2026 CHEGANDO
Prefeito Roberto Dorner defende Tarcísio e evita revelar apoio para disputa em MT
Da Redação
O prefeito de Sinop, Roberto Dorner (PL), comentou nesta quarta-feira (26) cenários da política nacional e estadual, destacando preferências, cautelas e alianças. Ao falar sobre a disputa presidencial de 2026, Dorner afirmou que Tarcísio de Freitas é hoje o nome mais consistente para representar a direita.
“Como a maioria dos brasileiros do agro, eu falo em Tarcísio de Freitas. Acho que é uma pessoa coerente, calma, educada e que pode trazer grandes benefícios para o nosso país”, afirmou.
Quando o assunto migrou para a sucessão ao Governo de Mato Grosso, Dorner preferiu não revelar preferência. Disse que já tem um nome definido, mas que mantém discrição para preservar suas relações políticas:
“Eu tenho, claro que tenho, mas não posso falar. Sou amigo do Wellington Fagundes, sou amigo do Otaviano Pivetta, sou amigo do governador, sou amigo de todo mundo. Então não posso falar. Na hora certa eu vou falar.”
Sobre as eleições proporcionais, o prefeito adiantou que já definiu seu apoio para deputado federal. “O Juarez Costa será o meu candidato. Na composição política passada ele me ajudou muito. Então vou apoiar ele como deputado federal”, declarou. Para a disputa à Assembleia Legislativa, disse que seu grupo ainda busca um nome de consenso entre os partidos aliados — PL, MDB, Republicanos e União Brasil.
Dorner também foi questionado sobre o Senado. Embora tenha reafirmado Mauro Mendes como seu primeiro voto, evitou divulgar o segundo nome. Ao ser lembrado de que José Medeiros é pré-candidato, voltou a reforçar que não se posicionará agora: “Não é que eu não apoie. Eu não posso falar.”
O prefeito ainda comentou a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, preso por decisão do STF. Dorner tem sido crítico à dependência política da direita em torno do ex-presidente e defendeu uma nova liderança.
“Bolsonaro é uma carta fora do baralho. Não adianta falar nele agora. Nosso país precisa de pessoas de centro-direita para tocar o agro, as empresas e conduzir as coisas sem corrupção. Isso é o mais importante.” Apesar disso, ele disse acreditar que a prisão do ex-presidente é “um pouco injusta”, mas evitou aprofundar o tema:
“Eu concordo que ele está preso assim um pouco injustamente. Mas não fico me manifestando porque eu não quero briga com ninguém.”



