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Comandante do Corpo de Bombeiros aponta falta de alinhamento federal e destaca queda histórica de queimadas

Da Redação

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Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (1º), o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, coronel Flávio Gledson Bezerra, apresentou dados atualizados sobre a temporada de incêndios florestais e ressaltou a necessidade de maior alinhamento do governo federal na gestão das áreas sob sua responsabilidade.

Segundo o comandante, 21% do território mato-grossense é composto por áreas federais, e justamente nessas regiões ocorre a maior concentração de incêndios no período crítico –  agosto, setembro e outubro.

“Para se ter uma noção, áreas de responsabilidade federal são 21% do território de Mato Grosso, e em agosto, setembro e outubro,  que é o pico da nossa temporada de incêndios,  51% dos focos do estado estavam encima desses 21% de território. Então quer dizer: há uma participação muito grande dessa área federal na elevação dos nossos números.
Se a gente tivesse responsabilidade sobre isso, ou se não existisse esse território dentro do nosso estado, com certeza o nosso número e o nosso ranking seriam muito melhores. Há um problema de alinhamento com o governo federal, especialmente em relação à gestão de incêndios em seu território de responsabilidade”, afirmou.

Apesar desse cenário, coronel Flávio destacou que Mato Grosso registrou resultados expressivos na redução de áreas queimadas em comparação ao restante do país.

“Esse dado é muito interessante. Em todo o Brasil, 2025 foi o segundo ano com maior índice de queimadas dos últimos 10 anos, segundo o BD Queimadas (INPE). Ou seja, houve um grande aumento nacional de área queimada.

No estado de Mato Grosso, aconteceu o contrário: tivemos uma redução de 78,2% de área queimada, o que é muito expressivo em relação ao ano anterior”, explicou.

O comandante reforçou que, mesmo quando comparado à média da última década, Mato Grosso apresentou desempenho superior:

“Em relação à média dos últimos 10 anos, tivemos redução de 70% da área queimada, enquanto todo o Brasil aumentou. Temos também o recorde histórico de queda nos focos de calor – redução de 70%, nunca houve um ano com tão baixo registro desde 1998. E, considerando os eventos de fogo registrados pelo Cesfam nos últimos cinco anos, tivemos redução de 60%.”

Os números também refletem avanços importantes na região do Pantanal, que nos últimos anos tem sido uma das mais atingidas por incêndios de grande proporção.

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