EM CONFRESA
Polícia Civil encontra “cemitério” clandestino ligado a facção em área de mata
Da Redação
A Polícia Civil de Confresa descobriu, na manhã desta quarta-feira (2), um ponto clandestino de ocultação de cadáveres que estaria sendo utilizado por integrantes de uma facção criminosa que atua no município e na região do Araguaia. A área, localizada em uma região de mata a cerca de 22 km da zona urbana, vinha sendo investigada há meses e era apontada como possível local de desova.
Durante a ação, os policiais localizaram dois corpos, ainda sem identificação. Um deles foi encontrado com a cabeça separada do corpo, reforçando a suspeita de execuções violentas motivadas por conflitos internos da facção.
Perícia confirma local como ponto de desova
Equipes da Politec foram acionadas para realizar análise completa da área, incluindo avaliação do solo, coleta de indícios, fotografias do local e demais procedimentos necessários para preservar o valor jurídico de todo o material encontrado.
A delegada Karen Makrakis, responsável pela investigação, afirmou que a descoberta reforça o empenho da Polícia Civil em enfrentar organizações criminosas que atuam na região.
“A ação reafirma o compromisso da Polícia Civil em desarticular facções, elucidar crimes graves e fortalecer a segurança pública do Araguaia.”
Meses de investigação até localizar o ponto
A operação desta quarta-feira é resultado de informações reunidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) de Confresa, que já vinha monitorando movimentações na região conhecida como Cachoeira da Onça. Denúncias, levantamentos de campo e análises de inteligência indicavam que o local estava sendo utilizado como “cemitério” clandestino por membros da facção, especialmente para ocultar corpos de vítimas de execuções internas.
Identificação das vítimas será próxima etapa
Com os corpos encaminhados à Politec, a investigação agora concentra esforços na identificação das vítimas. O processo deverá envolver exames laboratoriais, análise de características físicas e confronto genético.
A Polícia Civil segue investigando a participação de integrantes da facção nos crimes e busca identificar possíveis responsáveis pelas execuções e pelo uso da área como ponto de desova.
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