ABERTA COM 17 VOTOS
Moretti vê motivação política em Comissão Processante e nega participação na escolha de uniformes escolares
Da Redação
A prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), afirmou que não teve qualquer participação na escolha dos uniformes escolares distribuídos aos alunos da rede municipal ao ser questionada sobre a Comissão Processante instaurada pela Câmara Municipal para apurar suposta infração político-administrativa relacionada ao uso do slogan institucional “Transparência, Trabalho e Progresso” no material escolar. O slogan usado é semelhante ao empregado para a campanha eleitoral de Flávia. A Comissão foi aberta com 17 votos.
Flávia Moretti afirmou que não tomou conhecimento prévio das denúncias e que sequer se ateve à identidade dos autores. “Sinceramente, não procurei saber quem são as pessoas que denunciaram. Tem o nome na ação, mas não fiquei atrelada a isso”, disse.
A prefeita criticou a forma como o processo foi aberto pela Câmara, destacando que poderia ter apresentado defesa e documentação caso tivesse sido procurada antes.
“Se quisessem investigar, poderiam ter pedido informações previamente. Eu teria apresentado minha defesa, os documentos. Mas optaram por uma comissão processante”, declarou.
Para ela, a condução do caso indica um movimento político dentro do Legislativo.
“A forma como foi aberta a comissão é o que eu questiono, e por isso vinculo a um posicionamento político do presidente da Casa”, afirmou.
Questionada se houve erro na escolha ou se o secretário de Educação falhou no processo, Flávia Moretti foi categórica: “Eu não tive participação. Não vou entrar no mérito. Vou deixar isso para a minha defesa técnica.”
A chefe do Executivo reforçou que a Procuradoria do município já prepara a defesa e que o processo será respondido “dentro da legalidade e com a serenidade necessária”, destacando que a gestão segue empenhada em manter o foco no trabalho administrativo, apesar do clima político que envolve a CPI.



