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Em MT, 18 pessoas foram resgatadas de trabalho escravo no ano passado

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Da Redação

Dezoito pessoas foram resgatadas de trabalhos análogos à escravidão em Mato Grosso no ano de 2021. O dado é da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae).  No país, foram 1.937 pessoas que saíram da situação degradante, sendo 18 em Mato Grosso e em 2020 foram resgatadas 8 pessoas no Estado.

“O que chama muito atenção no ano de 2021 é que houve a presença de dois resgates de trabalhadores doméstico, que é uma realidade que não era tão comum aqui no Estado. Então é um cenário que já estamos olhando com mais cuidado e formando uma frente de trabalho no combate a esse tipo de exploração. Há alguns anos atrás, era uma realidade que se via mais no interior, no entanto, vem crescendo aos grandes centros como na Baixada Cuiabana”, comentou o auditor-fiscal do trabalho e coordenador do projeto de Combate ao Trabalho Escravo da Superintendência Regional do Trabalho em Mato Grosso, Adalto Araújo Oliveira Junior.

As vítimas devem receber cerca de R$ 40 mil de indenização e outros R$ 200 mil que ainda estão em discussão judicial junto aos contratantes.

Ainda neste ano o Coetrae  deve publicar um chamamento público para cadastramento e apoio às entidades que trabalham no enfrentamento do trabalho escravo em Mato Grosso.

“A Coetrae serviu de modelo para diversos estados do país para criação de planos e projetos relacionados ao enfrentamento do trabalho escravo. Entre os avanços alcançados estão a construção do 1° Plano de Ações de Erradicação do Trabalho Escravo de Mato Grosso, elaborado pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI) e publicado em 29 de agosto de 2008”.

Naquele ano, Mato Grosso era o 2° Estado com maior número de vítimas resgatadas, atrás apenas do Pará. Então, o plano foi criado para nortear as ações do Coetrae para erradicação do trabalho escravo. A Comissão então se tornou referência para a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização das Nações Unidas (ONU).

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