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Desembargador manda soltar os 62 policiais militares presos na Operação Simulacrum

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Da Redação

O desembargador Sebastião Barbosa Farias acatou o pedido de habeas corpus feito pelo advogado Augusto Orro da Associação de Cabos e Soldados da PM e do Corpo de Bombeiros e soltou os 62 policiais militares presos na Operação Simulacrum.

Entre os argumentos, o desembargador destacou que o decreto das prisões não está amparada legalmente e que poderia ter sido adotadas outras medidas que não fosse a prisão dos PMs.

“Certamente é legítima a investigação de práticas tidas por criminosas, ainda que sejam os agentes policiais militares. Todavia, as prisões, ainda que para justificar complemento de investigações de crime, não podem ser utilizadas de forma desmedida, desproporcional; decorrente de testemunhos de pessoas “supostamente envolvidas” e de Laudos que podem ser contestados, com possibilidade de apontamento futuro de inexistência de caracterização criminosa”, diz o magistrado.

A Operação Simulacrum foi desencadeada no dia 31 de março e teve como alvo 81 mandados de prisão contra policiais militares, foram 62 prisões. A quantidade diverge porque um mesmo policial responde a mais de um inquérito. A ação é em conjunto entre a Polícia Civil e o Ministério Público Estadual.

As investigações apontam que o grupo é investigado pela morte de 24 pessoas em Cuiabá e Várzea Grande, com clara característica de execução. Outras quatro vítimas que sobreviveram.

De acordo com as investigações, os militares envolvidos contavam com a atuação de um ‘colaborador’ que cooptava interessados na prática de supostos crimes patrimoniais, mas o objetivo era matá-los, após atraí-los a locais ermos. As matanças teriam ocorrido sob o falso fundamento de um confronto.

Na época em que ocorreram os fatos, os policiais investigados encontravam-se lotados nos batalhões Rotam, Bope e Força Tática do Comando Regional 1.

 

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