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É preciso falar sobre o VLT com maior seriedade

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Desistir de um sonho, ainda mais quando se está perto de conquistá-lo, não é fácil. A transformação da mobilidade urbana de Cuiabá e Várzea Grande passa pela finalização das obras do VLT (Veículo Leve sob Trilhos), que está há nove anos parada e corre o risco de ser abortada.
Abriremos nos próximos dias um debate com a sociedade para que o povo tenha voz por meio de um plebiscito. Nele, cidadão e sociedade organizada poderá expor suas avaliações quanto a troca, ou não, de modal. Fato é que Mato Grosso pagou cerca de R$ 1 bilhão pelos trilhos, vagões e demais equipamentos do VLT. Vamos desperdiçar tudo? Madri, Berlim, o Rio de Janeiro tem VLT, e Cuiabá vai ficar fora da modernização?
Em uma vistoria realizada em maio junto com o vereador Sargento Vidal constatamos a boa condição dos vagões que estão estacionados no Centro de Comando Operacional. É possível terminar o VLT, que trará maior fluidez no trânsito, maior qualidade de vida aos cidadãos e maior segurança nos deslocamentos.
O VLT é um patrimônio da sociedade mato-grossense, e passa constantemente por manutenções técnicas para garantir sua boa condição de uso. É preciso priorizar a população e seu bem estar. É preciso que haja união entre todos os poderes para deixarmos um legado ao povo de Mato Grosso.
Além de todos os benefícios em relação à sociedade, o VLT tem tecnologia de ponta, protege o meio ambiente e melhora significativamente a aparência arquitetônica e urbanística das cidades.
Não fizeram uma pesquisa, e sequer ouviram as lideranças políticas pela decisão de trocar de modal.
Gostaríamos de ser ouvidos, mas sem a polarização criada entre apoiadores do BRT e do VLT. É preciso imparcialidade, amor pela sociedade, porque quem vai usar o transporte diariamente são os trabalhadores, estudantes e a população em geral, nós, os políticos, certamente iremos andar no VLT apenas no dia da inauguração, por curiosidade. O modal é para o povo!
Defendo maior debate. Defendo ampla consulta pública e que, caso o VLT seja “enterrado”, que seja por escolha da maioria e não uma decisão monocrática, sem diálogo e baseada em inverdades.
Juca do Guaraná Filho é presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, bacharel em Direito e empresário.
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