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União Européia “não é mais a dona do mundo” diz Aprosoja

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A Associação de Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja) criticou nesta terça-feira, 23, a lei da União Europeia (UE) que pode prejudicar o agronegócio brasileiro. O dispositivo legal está em tramitação no Parlamento do bloco.

Segundo a Aprosoja, trata-se de “protecionismo comercial disfarçado de preocupação ambiental”. Isso porque a associação vê a lei como uma forma de tentar barrar a entrada de produtos agropecuários na união aduaneira.

“A UE precisa entender que não é mais a metrópole do mundo, e que o Brasil e demais países da América do Sul deixaram de ser suas colônias”, informa trecho de uma nota da Aprosoja, manifestando-se sobre o assunto.

No documento, a Aprosoja informou que “os europeus poderiam aproveitar para replantar as florestas que devastaram no passado. (…) Portanto, respeitem a nossa soberania”, acrescentaram os produtores, no comunicado.

Lei criticada pelos produtores de soja

Na semana passada, eurodeputados apresentaram um projeto com uma lista de commodities, como soja, café, carne bovina e cacau — a maior parte produzida pelo Brasil —, que poderão ser impedidas de entrar na região.

Em linhas gerais, o dispositivo legal põe sob a responsabilidade exclusiva dos produtores a preservação entre 20% e 80% de vegetação nativa em suas fazendas, além de topos de morros, cursos d’água e toda sua biodiversidade.

A preocupação da Aprosoja é que a nova regra, se aprovada pelo Parlamento europeu, poderá afetar outros mercados. Toda a soja produzida no Brasil passaria a ser obrigada a cumprir a norma.

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