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Bolsonaro decide não prestar depoimento na PF nesta sexta

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Da Redação

 

O presidente Jair Bolsonaro decidiu não depor à Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira (28), conforme tinha determinado o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Ontem, o magistrado definiu que o presidente deveria comparecer às 14h na sede da Polícia Federal, em Brasília, para dar explicações no âmbito de um inquérito que apura o vazamento de investigação sigilosa da PF sobre ataque hacker às urnas eletrônicas.

A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu ao Supremo para que o presidente não seja ouvido pelas autoridades policiais até que o plenário da Corte se reúna para julgar a questão.

O ministro da AGU, Bruno Bianco, também compareceu pessoalmente à sede da PF para entregar ao delegado responsável a ação com pedido de anulação da inquirição nesta sexta.

Minutos após o recurso do governo, Moraes negou o pedido para que Bolsonaro não precise depor presencialmente à Polícia Federal. O ministro entendeu que o recurso foi apresentado fora do prazo

A AGU pediu a reconsideração da decisão de Moraes ou, caso não fosse aceito, que o recurso fosse submetido ao plenário do STF, a fim de que fosse reformada a decisão do ministro.

O governo afirmou que “ao agente político é garantida a escolha constitucional e convencional de não comparecimento em depoimento em seara investigativa”.

Mas Moraes disse que, diferentemente do que aponta o recurso, o presidente “concordou expressamente com seu depoimento pessoal”.

O inquérito foi aberto para investigação a divulgação feita por Bolsonaro, em redes sociais, de dados e documentos sigilosos de um inquérito não concluído sobre ataques ao sistema do TSE.

O presidente da República chegou a publicar um link com a íntegra do inquérito sigiloso, que a Polícia Federal não tinha concluído. O documento diz que um hacker teve acesso ao código-fonte da urnas eletrônicas em 2018.

Na ocasião, o TSE disse que o acesso indevido aos sistemas da corte não representou qualquer risco à integridade das eleições de 2018.

Isso porque, segundo o tribunal, o código-fonte dos programas utilizados passa por sucessivas verificações e testes, aptos a identificar qualquer alteração ou manipulação e que nada de anormal ocorreu.

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