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Governo avalia liberar FGTS para quitação de dívidas, diz Guedes

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Da Redação

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta terça-feira (22), que o governo federal vem analisando a possibilidade de liberação do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o trabalhador quitar dívidas.

As declarações foram dadas durante participação de Guedes em uma conferência promovida pelo BTG Pactual.

Ainda segundo o ministro, deve ser definida uma redução de 25% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), com o objetivo de “reindustrializar o país”.

“Há várias iniciativas que podemos ter até o fim do ano que devem ajudar a economia a crescer. Podemos mobilizar recursos do FGTS também, porque são fundos privados”, afirmou Guedes.

“São pessoas que têm recursos lá e que estão passando por dificuldades. Às vezes, o cara está devendo dinheiro no banco e está credor no FGTS”, completou.

Em relação à redução do IPI, Paulo Guedes revelou estar “preparando um movimento” que contaria com o apoio do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP-PI), além do presidente Jair Bolsonaro.

“A agricultura está voando porque não tem o Imposto sobre o Produto Agrícola. Agora, a indústria tem impostos altos, juros altos e encargos trabalhistas excessivos”, disse Guedes. “Vamos fazer um primeiro movimento agora, de reduzir 25% do IPI. É um movimento de reindustrialização do Brasil”.

“A arrecadação subiu fortemente, faríamos uma reforma tributária que empacou no Senado. Preferimos transferir esse ganho de arrecadação na forma de redução de impostos para milhões de brasileiros, para todo mundo. Vamos reduzir esse IPI e começar um movimento de reindustrialização”, explicou o ministro.

Durante o evento, Guedes aproveitou para fazer um agradecimento público a Lira e ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“Quero agradecer aos presidentes da Câmara e do Senado, que voltaram de férias e disseram que vão quebrar esse paradigma de que ano de eleição não tem reforma”, disse Guedes.

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