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Advogados extorquiam colega que se apropriava de valores de indenizações

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Da Redação

Um grupo de 8 pessoas, formado por 5 advogados, um policial militar, um servidor público e uma bacharel em Direito, foi indiciado pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) por extorquir vítimas e se apropriar de valores de ações judiciais por danos materiais, contra empresas ou bancos.

De acordo com informações da Polícia Civil, a princípio, somente um advogado aplicava este golpe nas vítimas. O suspeito andava por diversos bairros em Cuiabá e cooptava clientes para ingressar com ações por danos morais, contra empresas de telefone, TV por assinatura, serviços públicos de energia e saneamento, bancos e outros.

Após ingressar com a ação na Comarca de Cuiabá, o advogado não repassava os valores recebidos nas indenizações para as vítimas, apropriando-se indevidamente do dinheiro. Muitas vezes, inclusive, ele ajuizava essas ações sem o consentimento das vítimas.

Em seguida, ele desaparecia, trocando de número telefônico para dificultar localização. O advogado teria se apropriado de ações que variavam entre R$ 6 mil a R$ 17 mil. Em depoimento ao delegado Henrique Trevizan, o suspeito afirmou ter somado mais de R$ 172 mil no golpe.

O que ele não esperava, porém, é cair em um golpe entre colegas de profissão e outros. O próprio advogado foi vítima de fraude, sendo extorquido para repartir o dinheiro que havia se apropriado das ações recebidas em nome das vítimas.

A segunda fase da investigação da Derf identificou o grupo criminoso que se associou.

Entre eles estava um bacharel em Direito e irmão do advogado que vinha sendo investigado e um funcionário público, para negociar os valores das ações judiciais recebidas pelo profissional.

Com isso, o grupo, formado por cinco advogados, um policial militar e de sua ex-namorada e o bacharel em direito, utilizou recibos e procurações falsas, passando-se por representantes ou procuradores das vítimas, a fim de ludibriar o advogado que era investigado pela Derf por apropriação indébita.

Com os documentos, o grupo passou a extorquir o advogado caso ele não passasse uma parte do que havia se apropriado das vítimas.

Depois, o grupo dividia entre si o dinheiro oriundos das ações. Os advogados recebiam os valores, que depois eram repassados ao funcionário público e ao bacharel em direito, que descontavam os honorários dos profissionais e depois dividiam entre si a maior parte.

O grupo responderá por apropriação indébita, estelionato, associação criminosa, extorsão, falsificação de documento, uso de documentos falsos e violação de sigilo funcional.

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