Da Redação
A taxa de desemprego caiu para 11,2% no trimestre encerrado em janeiro, sendo a menor taxa para o período desde 2016, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua divulgada nesta sexta-feira (18) pelo IBGE.
A redução do desemprego, segundo a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy, se deu por conta da flexibilização das restrições contra a covid-19 para as atividades econômicas e do avanço da vacinação, que se mostrou mais forte a partir do segundo semestre de 2021.
No entanto, mesmo com a redução da taxa, a população desocupada ainda é de 12 milhões de pessoas. Além disso, o rendimento do trabalhador voltou a cair. Diminuiu 11,1% ficando em R$ 1.489 de média. Nenhuma categoria teve aumento de renda e é o menor rendimento médio da série de trimestres comparáveis.
No número de empregados houve uma alta de 1,6%, cerca de 1,5 milhões de pessoas. Ao todo, o número de ocupados no Brasil é de 95,4 milhões. Já a quantidade de pessoas com carteira de trabalho assinada no setor privado (exceto trabalhadores domésticos) foi de 34,6 milhões, uma alta de 2% contra o trimestre anterior, o que representa mais 681 mil pessoas com emprego que garante os direitos trabalhistas.
No que diz respeito à informalidade, janeiro registrou 38,5 milhões de trabalhadores informais (40,4% da população ocupada), taxa menor que a do trimestre anterior (40,7%) e maior que o mesmo período do ano passado (39,2%).