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Fiocruz nacionaliza fabricação de remédio para Parkinson

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Da Redação

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) passará a produzir sozinha o medicamento Pramipexol, que trata a doença de Parkinson. Acabou na quarta-feira (30) a Parceria  de Desenvolvimento Produtivo (PDP) com a farmacêutica alemã Boehringer Ingelheim.

Durante 8 anos, a parceria forneceu mais de 120 milhões de comprimidos do Pramipexol para o Sistema Único de Saúde. O Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) usado na produção do medicamento era fabricado pela empresa alemã. Agora, a Fiocruz passa a fabricar o IFA.

Em 2018, a Fiocruz iniciou a fabricação interna de todas as etapas produtivas do medicamento, fornecendo quase 98 milhões de unidades do Pramipexol aos pacientes do SUS.

Para 2022, sem a parceria com a Boehringer, estima-se a demanda de mais de 30 milhões de unidades do remédio, suficientes para atender milhares de brasileiros com a doença de Parkinson.

“A nacionalização desse medicamento por uma farmoquímica nacional garante o fornecimento de um produto de qualidade”, disse Jorge Mendonça, diretor do Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz.

No Brasil, segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 200 mil pessoas têm Parkinson.

Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, causada pela perda de células que produzem a dopamina, causando problemas nos movimentos musculares. A doença pode causar tremores, lentidão dos movimentos, rigidez muscular, alterações na fala e na escrita.

 

Com informações de Agência Brasil

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