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Queiroga assina fim da emergência em saúde pública por Covid-19

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Da Redação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, assinou no início da tarde dessa sexta-feira (22) a portaria que põe fim à Espin (Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional) pela Covid-19. Pelo documento, as medidas começam a valer 30 dias após a publicação no Diário Oficial da União.

Queiroga havia anunciado o fim da emergência pela Covid-19 no último domingo (17). Na ocasião, ele destacou o alcance da campanha de vacinação como fator que possibilitou a mudança no quadro no país. O ministro disse que foram 487 milhões de doses, com 74% da população apta à imunização tendo completado o ciclo com duas doses – 81% tomaram a primeira aplicação, disse o chefe da pasta.

O estado de emergência foi decretado pelo então ministro da Saúde Henrique Mandetta em fevereiro de 2020. O primeiro caso de infecção pela Covid-19 foi registrado no dia 26 daquele mês.

Queiroga afirmou que o país tem um cenário epidemiológico equilibrado e que por isso a norma precisava ser revisada. O ministro garantiu que nenhuma política pública seria interrompida com a mudança e que haveria uma transição “para que não tenhamos prejuízos da assistência à saúde”.

Segundo o chefe da Saúde, houve redução de 80% na média móvel de casos e no número de mortes por Covid, em comparação com o pico de ocorrências causados pela variante Ômicron, em fevereiro deste ano.

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, informou que o governo havia apresentado um plano para flexibilização de medidas à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pelas deliberações.

A proposta prevê a manutenção de autorização de uso emergencial de insumos, a priorização na análise de solicitações de registro de insumos e a manutenção de testagem rápidas nas farmácias. Essas medidas garantem, por exemplo, a continuidade do uso de vacinas e medicamentos autorizados de maneira excepcional.

A Anvisa informou na última segunda-feira (18) que está revisando os termos dos atos editados pelo governo. A aprovação depende de deliberação da diretoria colegiada da agência.

Na média móvel de casos e óbitos, o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, afirmou que a curva vem se mantendo de forma decrescente desde a semana epidemiológica 4. “Vemos, de maneira consistente, semana após semana, a média móvel de óbitos se reduzindo.”

A secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, Rosana Leite de Melo, disse que a mudança no quadro não significa que o país tenha de abrir mão de manter a atenção voltada ao combate à pandemia. “Estamos tomando muito cuidado não só às normativas que se referem a este ministério, mas aos outros ministérios e aos estados e municípios. É um trabalho contínuo. Temos o cenário epidemiológico realmente bastante confortável nesse momento, mas não quer dizer que nós não ficaremos em alerta”, disse, enfatizando que a Covid-19 não acabou e que precisaremos conviver com a doença.

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