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Vídeo. Motorista que atropelou crianças leva capacetada: “Cê é louco?”

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Da redação

Imagens mostram o desespero e a revolta da população logo após o atropelamento de cinco crianças, em faixa de pedestre de Ceilândia, no Distrito Federal, nesse domingo (22). Indignado, um homem usou um capacete para atingir a cabeça do motorista responsável pelo acidente, Francisco Manoel da Silva, 53 anos.

As cenas mostram as crianças feridas no chão, após o atropelamento, enquanto a população tenta ajudá-las. “Acabou de atropelar quatro crianças, na minha frente, aqui ó. Eu e o parceiro fechou ele (sic). Ele ia fugir, mano. O cara está bêbado, o desgraçado”, desabafou o autor do vídeo.

Durante a gravação, o autor das imagens mostrou preocupação com as vítimas. “Chega estou me tremendo todinho, moço. Cê é louco, mano? Ó as crianças, véio”, desabafou o homem, com a voz embargada.

Ao mesmo tempo, as imagens mostram Francisco sentado no chão com o rosto ensanguentado, após tentar fugir do local do atropelamento. “Vagabundo do c*. Arrombado”, disparou o autor do vídeo. Na sequência, o motorista levou uma “capacetada” na cabeça.

Por pouco, Francisco não acabou linchado por populares revoltados. Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o motorista dirigia o veículo sem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). De acordo com a Polícia Militar do DF (PMDF), ele estava bêbado. O caso está na 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).

Estado grave

As cinco meninas atropeladas seguem internadas. Na manhã desta segunda-feira (23/5), quatro estavam em estado grave. Segundo familiares, uma das vítimas aguarda liberação de leito na UTI do Hospital de Base do DF (HBDF).

Em função da gravidade dos ferimentos, quatro delas — uma, de 4 anos; duas, de 6; e outra, de 10 —, acabaram transferidas para o Hospital de Base do DF (HBDF).

A quinta vítima, também de 10, apresentava escoriações, estava consciente e orientada e foi levada para o Hospital Regional da Ceilândia (HRC).

Na hora do atendimento do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), os militares identificaram que elas tiveram traumatismo craniano e múltiplas fraturas.

 

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