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Petrobras aumenta preço da gasolina de R$ 3,86 para R$ 4,06

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Da Redação

A Petrobras anunciou, na manhã desta sexta-feira (17), um novo reajuste dos preços da gasolina e do diesel. O preço do litro da gasolina vai de R$ 3,86 para R$ 4,06, um salto de 5,18%, o do diesel vai de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro, 14,26% de alta. As novas tarifas passam a valer no sábado (18).

“A companhia tem buscado o equilíbrio dos seus preços com o mercado global, mas sem o repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio. Esse posicionamento permitiu à Petrobras manter preços de GLP estáveis por até 152 dias; de diesel por até 84 dias; e de gasolina por até 99 dias”, diz nota da estatal. “Com esse movimento, a Petrobras reitera seu compromisso com a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos da volatilidade das cotações internacionais e da taxa de câmbio, ou seja, evita o repasse das variações temporárias que podem ser revertidas no curto prazo. Dessa maneira, observando a evolução do mercado, foi possível manter os preços de venda para as distribuidoras estáveis por 99 dias para a gasolina e 39 dias para o diesel”, diz outro trecho do comunicado.

O anúncio de reajuste ocorreu minutos depois de o presidente Jair Bolsonaro usar o Twitter para criticar a Petrobras. “O Governo Federal como acionista é contra qualquer reajuste nos combustíveis, não só pelo exagerado lucro da Petrobrás em plena crise mundial, bem como pelo interesse público previsto na Lei das Estatais. A Petrobras pode mergulhar o Brasil num caos. Seus presidente, diretores e conselheiros bem sabem do que aconteceu com a greve dos caminhoneiros em 2018, e as consequências nefastas para a economia do Brasil e a vida do nosso povo”, escreveu Bolsonaro.

Dados da Associação Brasileira dos Importadores e Combustíveis (Abicom) mostram que a defasagem chega a 18% no diesel e de 14% na gasolina frente às cotações internacionais. Com os preços defasados em relação ao exterior, a Petrobras tem sofrido pressão do governo para manter a gasolina e o diesel congelados até as eleições, enquanto o mercado espera que a empresa prossiga com a sua política de preço de paridade de importação (PPI).

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