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Lula soube 12 horas antes de operação da PF na casa do irmão

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Da Redação

O pré-candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (29) que, durante seu governo, foi avisado sobre uma operação da Polícia Federal na casa do seu irmão. O comentário foi feito durante uma entrevista à Rádio Educativa, de Piracicaba, interior de São Paulo.

“No nosso governo, a Polícia Federal foi na casa do meu irmão, eu fiquei sabendo doze horas antes, porque estava na Índia, tinha um fuso horário, e eu falei: ‘Se a Polícia Federal quer ir lá, que vá, que investigue e depois peça desculpa'”.

As buscas citadas pelo o ex-presidente aconteceram em junho de 2007, na casa do irmão dele Genival Inácio da Silva, e faziam parte da Operação Xeque-Mate da Polícia Federal, que  investigava a exploração de caça-níqueis e jogos de azar. Genival, mais conhecido como “Vavá”, era suspeito de pedir propina a empresários.

Genival teve a casa vasculhada, documentos apreendidos e ligações telefônicas interceptadas por agentes da operação. No entanto, ele acabou não sendo denunciado ao Ministério Público por falta de provas. Vavá morreu em 2019, aos 79 anos, vítima de câncer no pulmão.

A declaração de Lula ocorre no momento em que opositores ao presidente Jair Bolsonaro (PL) tentam saber se o atual presidente recebeu informação privilegiada sobre a Operação Acesso Pago, que prendeu o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. O ex-integrante do governo é investigado por corrupção e tráfico de influência.

Em uma interceptação telefônica, Ribeiro conversa com a filha e diz que Bolsonaro ligou, porque pressentia que algo poderia ocorrer. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, foi convidado a prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados e no Senado Federal sobre a possível interferência do governo na PF.

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