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Pedro Guimarães quer imagens de segurança para confrontar denúncias de assédio sexual

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Da Redação

O ex-presidente da Caixa Econômica Federal Pedro Guimarães, se pronunciou sobre as denúncias de assédio sexual, por meio de um texto publicado na edição de terça-feira (5), da Folha de S. Paulo.

Guimarães disse que está sendo alvo de “um massacre insano e inquisitorial” e diz que vai lutar para provar a inocência.

“Eu quero sofrer a mais profunda devassa a que uma pessoa pode ser submetida”, afirmou o ex-presidente da Caixa.

“Poucas coisas podem ser piores do que a situação em que uma vida inteira de correção e honestidade se vê tomada pela sombra de acusações baseadas apenas na palavra de alguns. No Direito criminal, até mesmo a versão de um delator não vale nada se não vier acompanhada de provas materiais que a convalidem.”

Pelo menos cinco funcionárias da Caixa acusam Pedro Guimarães de assédio moral e sexual, como toques íntimos não autorizados e convites incompatíveis com a relação profissional. Diante das repercussões do caso, o economista pediu demissão, na quarta-feira (29). Agora, enfrenta investigações, do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal de Contas da União (TCU).

Pedro Guimarães diz que vai tentar levantar, por conta própria, evidências sobre seu comportamento à frente do banco. “Informo que irei solicitar aos hotéis em que estive como presidente da Caixa Econômica Federal qualquer imagem minha nas suas dependências, durante o tempo de minhas hospedagens”, disse

“Eu solicitarei à presidência da Caixa que me forneça todas as imagens, de todas as câmeras, da presidência, dos corredores, de elevadores, garagens. Esse acervo todo eu quero ver exposto! E quero ver se há em todas essas horas um segundo sequer de comportamento impróprio, um ato atentatório contra uma única mulher.”

O executivo também manifestou que pretende enviar e-mails do período da presidência para uma perícia independente. Guimarães ainda falou sobre o estilo de administração, que foi motivo de contestações, em razão de práticas incomuns de motivação, como pedir que funcionários fizessem flexões durante eventos.

“Não sou perfeito. Sou humano. Dirigi a Caixa com uma diretriz clara. Quando cheguei, a empresa estava nas manchetes policiais. Era necessário um choque de postura. Posso ter errado algumas vezes? Sim. Mas nunca haverá áudios meus promovendo a corrupção que antes corroía a Caixa e que estancamos. E não se faz isso rezando o pai-nosso. Às vezes, é preciso motivar, às vezes é preciso demonstrar firmeza.”

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