Da Redação
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (9) a operação “Rainha do Sararé”, que tem o objetivo de desarticular uma associação criminosa originária do estado de Rondônia, que vinha a Mato Grosso para comandar a extração ilegal de ouro na Terra Indígena Sararé. Foram expedidos 4 mandados de prisão preventiva e 4 de busca e apreensão na cidade de Pontes e Lacerda (440 km de Cuiabá).
A líder da quadrilha é uma mulher de 47 anos proprietária de uma empresa de fachada de terra terraplanagem. Ela se identificava como Rainha do Sararé e o apelido se tornou o nome da operação. Três alvos de mandados encontram-se foragidos.
Os presos financiavam a prática do garimpo ilegal de ouro por meio da utilização de maquinários e recrutamento de pessoas. Também comercializavam ouro sem autorização legal e associaram-se com o fim de extrair e comercializar o ouro.
“A Polícia Federal tem trabalhado na proteção das terras da União e da população indígena local, ao descapitalizar esse tipo de organização que promove a degradação do meio ambiente, desmatando áreas de preservação e contaminando rios e solos”, disse a Polícia por meio de nota.
O nome da operação faz referência à líder da associação criminosa, que se autodenominava “Rainha do Sararé”.