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Deputado aciona MPE e Defensoria contra fechamento de 23 escolas em MT

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Da Redação

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) fez representações ao Ministério Público Estadual e à Defensoria Pública Estadual para que tomem providências para evitar o fechamento de mais 23 escolas estaduais em Mato Grosso. Lúdio enviou aos órgãos o processo administrativo da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) que trata da desativação, municipalização e redimensionamento de unidades escolares, que vão afetar milhares de estudantes.

“Não tem cabimento a arrogância desse governo que fica pregando fechamento de escolas no momento tão difícil que estamos atravessando, de alta evasão escolar. O governador fecha escolas com um argumento economicista de reduzir custos com a educação pública. Em vez de fechar escolas, Mato Grosso deveria criar condições para a permanência dos alunos, especialmente do Ensino Médio. Por isso recorremos à Defensoria e ao MPE e, além da Procuradoria Geral de Justiça, estamos protocolando a representação também em todas as promotorias de Justiça dos municípios onde as escolas estaduais serão fechadas, para tomarem providências”, disse Lúdio.

O fechamento de escolas em massa tocado pelo atual governo sob o nome de “redimensionamento” teve início em 2020, no auge da pandemia de covid-19, quando o governador fechou todos os Centros de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) e todos os Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação Básica (Cefapro), e gradativamente fechou dezenas de escolas estaduais e transferiu outras para a gestão dos municípios. Com isso, milhares de crianças e adolescentes tiveram que ser transferidos para escolas em outros bairros mais distantes de suas casas.

“Sob as malfadadas denominações: ‘Reordenamento’ e/ou ‘Redimensionamento’ houve o fechamento de dezenas de escolas públicas estaduais na área rural e urbana, transferências de competência de administração de escolas para gestão municipal, fechamento de CEJAs, encerramento das atividades CEFAPROs, ações estas que reduziram o serviço público ofertado a população, aumentando a desigualdade social, e dificultando o acesso à educação para a população mais carente do estado”, diz trecho da representação feita por Lúdio.

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