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Nova presidente do TJ é contra extremismos e condena ataques à ministra

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Da Redação

A nova presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargadora Clarice Claudino da Silva é contra atos extremos e aposta no diálogo para resolver conflitos. Ela defendeu que a crítica é sempre saudável e faz parte do processo democrático, contudo, que a mesma tenha base na realidade e não pelo ato de insubordinação propriamente dito.

“Temos que distinguir. Os extremismos sempre foram danosos e é por isso que o diálogo bem produzido, profissionalizado como nós temos capacitado milhares de pessoas em Mato Grosso para esses diálogos bem conduzidos, sejam eles na justiça restaurativa, sejam eles no âmbito da mediação. São pessoas que estão sendo treinadas e habilitadas para conduzir esses diálogos para que então não se chegue a esses extremismos que não constroem, que não acrescentam algo de bom quando partimos para agressões pura e simplesmente”.

Ela também se posicionou em relação aos ataques sofridos pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Carmem Lucia, pelo ex-deputado e presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson.

“Um episódio lamentável ao qual nós temos que manifestar repúdio porque não é possível se tolerar, seja com o ser humano que for, imagine com alguém que representa a corte máxima do nosso país. Foi uma infelicidade total aquela postura de alguém que tem formação, que tem informação, mas que no momento de desvario muito grande acaba se transformando num exemplo a não ser seguido. Isso é extremismo, isso é rebeldia, isso não é democracia.”

A desembargadora também destacou que a nova gestão deve manter a Justiça de Mato Grosso com as portas abertas, diálogo, gestão participativa e valorização de pessoas. Estes são alguns dos eixos da gestão para o biênio 2023/2024 do Poder Judiciário de Mato Grosso.

De acordo com a presidente eleita, a política de pacificação social, aquela que investe no diálogo como principal vetor de melhoria de qualidade de vida é o que ela gostaria que fosse experimentado diariamente no Judiciário, tanto nas relações internas quanto externas. “Já temos levado essas sementes para muitas pessoas, para muitas comunidades e agora é hora de investir no interno também, nessas práticas, sejam as restaurativas ou conciliatórias de forma geral”, complementou.

A desembargadora apresentou a juízes e os dois juízes que irão lhe auxiliar na Presidência: Viviane Brito Rebello, Tulio Duailibi Alves Souza e Agamenon Alcântara Moreno Júnior.

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