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Deputados divergem sobre manifestações e obstrução das rodovias

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Da Redação

O fechamento das rodovias e a manifestações pedindo intervenção militar por insistência de parte do eleitorado do presidente Bolsonaro (PL) em não aceitar o resultado das eleições presidenciais foram alvo de debate na sessão da Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (03). Alguns condenaram os atos, alguns defenderam e outros concordaram em partes.

O presidente da Casa, Eduardo Botelho (UB) destacou a ação do governador Mauro Mendes que reuniu na noite do feriado de Finados no Palácio Paiaguás, os representantes das forças de segurança no Estado, Poder Judiciário e Ministérios Públicos Estadual e Federal para avaliar as mobilizações que acontecem desde o fim da eleição do último dia 30 de outubro, em Mato Grosso e as medidas tomadas, desde a manhã desta quinta.

“Não houve descaso por parte do Estado, mas prudência para não haver conflito. Era um momento de feriado e muitos iam trabalhar hoje e desfazer esse movimento. Ficou definido na reunião de ontem que a Polícia Militar iria agir a partir de hoje se os bloqueios continuassem, mas a fala do presidente já ajudou nisso”, comentou.

Botelho disse que desde que não atrapalhem a vida de ninguém, os manifestantes podem ficar gritando o quanto quiserem pelo resultado das eleições. Contudo, criticou os pedidos de intervenção militar, o que é ilegal e contra a Constituição Federal.

Já o presidente do PT de Mato Grosso e deputado estadual reeleito Valdir Barranco apresentou requerimento cobrando medidas do governador Mauro Mendes e da cúpula da Segurança Pública estadual para as providências de acabar com os bloqueios nas rodovias.

Ele disse que o governador não cumpriu determinação judicial. “Descumprir a decisão da Suprema Corte é crime previsto no artigo 330 do Código Penal. Também já informei o descumprimento da decisão aos ministros Rosa Weber e Alexandre de Moraes, autor da decisão”.

Militar, o deputado Elizeu Nascimento (PL), defendeu as manifestações, contudo, entende que este não é o momento de pressionar a Polícia Militar para usar a força e retirar os manifestantes das ruas.

O deputado Carlos Avallone (PSDB) ponderou que Mato Grosso é o estado de Dante de Oliveira, autor das Diretas Já, e ficou indignado em ver as pessoas pedindo intervenção militar na porta do exército e destacou que a democracia ainda é melhor regime de governo.

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