Da Redação
A extrema pobreza do Brasil caiu para o menor patamar da série histórica, iniciada em 1980. Relatório do Banco Mundial mostrou que a taxa do país foi a que mais recuou na América Latina no ano.
Em 2019, o país tinha 11,4 milhões de pessoas na extrema pobreza. Em 2020, esse número caiu para 4 milhões. Com isso, quase 7,4 milhões de pessoas saíram da linha da pobreza extrema, informa o relatório do Banco Mundial. O Banco Mundial considera em extrema pobreza as pessoas que recebem até US$ 2,15 por dia.
As linhas de pobreza foram atualizadas pelo banco em outubro, quando os dados usados por todos os países foram uniformizados, tendo como base a paridade do poder de compra no ano de 2017 (até então, os dados eram de 2011).
A redução significativa da extrema pobreza ocorreu em razão do pagamento do auxílio emergencial, por causa da pandemia de covid-19, que obrigou o fechamento de inúmeros setores da economia, deixando milhões de pessoas sem nenhuma possibilidade de trabalho ou renda.
A taxa de extrema pobreza no Brasil vinha caindo desde 1990, quando era de 24%. Em 1995, passou a 14,7%. Entre 2011 e 2014, como Bolsa Família, chegou a 3,3%. Porém, com a crise do governo de Dilma Rousseff (PT), foi crescendo e chegou a 5,4%, em 2019.