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Ministro de Lula tem funcionário fantasma no Senado

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Da Redação

 

Juscelino Filho (União Brasil), o ministro das Comunicações do governo Lula (PT), emplacou o sócio do haras onde cria seus cavalos como funcionário fantasma na liderança do PDT no Senado. Ele também aparece como sócio da irmã do ministro, a prefeita de Vitorino Freire (MA), Luanna Rezende.

Segundo reportagem publicada nesta segunda-feira (6), pelo jornal O Estado de S. Paulo, servidores do Senado disseram que não conheciam o suposto funcionário. Diante do constrangimento, o responsável pelo gabinete, Silvio Saraiva, admitiu que ele não trabalhava no local onde está lotado e deveria dar expediente. Gaspar aparece na lista de funcionários do Senado com um salário de R$ 17,2 mil.

Homem de confiança do ministro na política e nos negócios, o funcionário do Senado é irmão de Tatiana Gaspar, contratada por Juscelino como assessora especial do Ministério das Comunicações, com salário de R$ 13,2 mil. Quando deputado, ele já havia empregado o pai de Gaspar, de 80 anos, com salário de R$ 15,7 mil.

Gaspar foi nomeado como assistente parlamentar sênior na liderança do PDT pelo senador Weverton Rocha (PDT-MA), à época líder da bancada. Compadre do ministro, o senador é um dos fiadores de sua indicação para a pasta das Comunicações, ao lado do colega Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

A situação de Gaspar no Senado só mudou depois de o funcionário ser procurado no local de trabalho e buscar explicações sobre qual função exercia. Em 2 de março, Gaspar foi retirado oficialmente da liderança do PDT e transferido para a Segunda Secretaria do Senado, comandada desde fevereiro por Weverton.

Ao Estadão, o chefe do gabinete afirmou: “O exercício dele continuou aqui por falha mesmo. Deveria ter sido requisitado o exercício dele para o gabinete do senador Weverton. Não foi. Provavelmente, ele (Gaspar) está trabalhando na Segunda Secretaria, que é onde o senador Weverton está agora. Não deve estar nem no gabinete dele.”

Pelos registros do Senado, Gaspar está dispensado de assinar o ponto. Nesses casos, a chefia imediata atesta que ele trabalha. Ou seja, mesmo sem dar expediente no local, a liderança do PDT abonava a frequência do funcionário.

Na Segunda Secretaria, onde agora está formalmente lotado, Gaspar também não foi localizado.

Em 2007, Juscelino Filho vendeu uma área do haras para Gaspar, por R$ 50 mil. Em 2018, o então deputado readquiriu o terreno por R$ 167 mil. O estabelecimento guarda parte dos mais de R$ 2 milhões em cavalos que pertencem ao ministro e não foram declarados à Justiça Eleitoral.

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