Da Redação
O Relatório Econômico da América Latina e Caribe, divulgado pelo Banco Mundial, nesta terça-feira (4), elogiou a política econômica do governo de Jair Bolsonaro (PL) na pandemia, que por meio de seu apoio à população mais vulnerável socialmente, evitou que diversos brasileiros “cruzassem a linha da pobreza”.
“Excetuando-se o Brasil com seus generosos programas de apoio à família… a taxa de pobreza na América Latina e Caribe (ALC), medida em US$ 6,85 por dia (paridade do poder de compra (PPC) de 2017), aumentou de 29,7% em 2019 para 34,4% em 2020, com aproximadamente 19 milhões de pessoas caindo na pobreza e um retrocesso de sete anos ou mais nos ganhos anteriores”, apontou o relatório.
O documento reforça a importância dos programas de transferência de renda do governo Bolsonaro à população mais vulnerável socialmente.
“As transferências no Brasil serviram para diminuir o impacto na classe média (renda per capita entre US$ 14 e US$ 81 por dia na PPC de 2017). A população vulnerável – aquela com alta probabilidade de cair na pobreza – aumentou no Brasil, mas possivelmente não tanto quanto em outros países. Isso porque, no Brasil, o apoio do governo impediu que muitas pessoas cruzassem esse limiar. O mesmo não ocorreu no restante da região, resultando na saída de 13 milhões de pessoas da classe média.”
“No Brasil, as transferências aumentaram o tamanho da classe média em 2,1 p.p. O país não apenas evitou que as famílias caíssem na pobreza, mas também retirou muitas pessoas da pobreza em 2020”, disse o Banco Mundial.
De acordo com o relatório, “as transferências realizadas pelo Brasil durante 2020 tiveram um efeito significativo sobre a desigualdade. O coeficiente de Gini (que mede o grau de concentração de renda) da região cai um ponto durante a pandemia quando o Brasil é incluído nos dados, graças à proteção dos mais vulneráveis durante a pior fase da pandemia.”
“Na região da América Latina e Caribe, à exceção do Brasil, a desigualdade aumentou durante a pandemia. O coeficiente de Gini, exceto no Brasil, aumentou 0,9 ponto durante a pandemia, passando de 48,8 em 2019 para 49,7 em 2020″, destacou o relatório do Banco Mundial.