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Filho de Carlos Bezerra vai a júri popular por assassinar ex e o namorado dela

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Da Redação

 

O empresário Carlos Alberto Gomes Bezerra, filho do ex-deputado Carlos Bezerra (MDB), vá a júri popular pelo assassinato da ex-namorada, a servidora pública Thays Machado, 44 anos, e do namorado dela, William Cesar Moreno, 30 anos. O crime aconteceu no dia 18 de janeiro no Bairro Consil, em Cuiabá.

A decisão, desta quinta-feira (4), é da juíza Ana Graziela Vaz de Campos Alves Corrêa, da Primeira Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, e atendeu pedido do Ministério Público de Mato Grosso, que fundamentou a denúncia criminal a partir do inquérito da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa).

“Temos que da análise do conteúdo dos autos e do vasto conjunto probatório produzido até o presente momento reste demonstrado, de maneira satisfatória, a materialidade do fato e os indícios da autoria, a autorizar o acolhimento da denúncia e a necessidade de pronúncia do réu para que seja submetido a julgamento popular pelo Tribunal de Júri”, escreveu Ana Graziela.

Na decisão, a magistrada ainda manteve a prisão do empresário, que está detido desde a data do crime. Ela ressaltou que, mesmo transcorrido 90 dias do fato, não há motivos para substitui-la pelo uso de medidas cautelares como a tornozeleira eletrônica, pois os crimes de natureza hedionda abalaram a ordem pública e ainda é necessário preservar a instrução criminal, que é a fase de produção de provas do processo criminal.

Carlos Alberto foi indiciado pelo homicídio com quatro qualificadoras, sendo elas motivo torpe, meio cruel e perigo comum, surpresa e impossibilidade de defesa da vítima e femínicídio.

O empresário premeditou o crime e seguiu as vítimas até o edifício Solar Monet, onde mora a mãe de Thays, atingindo-as com vários disparos enquanto pediam um carro de aplicativo. As investigações da Polícia Civil concluíram que Carlos Alberto tinha informações detalhadas de onde estava a ex-namorada. Foram encontrados 71 prints de localizações dos lugares que a vítima frequentava. Carlos fazia o download no celular dele e, depois, imprimia a geolocalização. O investigado instalou os programas quando ainda se relacionava com a vítima.

Segundo a magistrada, o crime teve motivação torpe, pelo empresário “não aceitar que a vítima Thays não o quisesse mais como namorado” e praticou o crime de forma “cruel e covarde”, “disparando contra ela diversas vezes enquanto estava exposta na calçada de costas para a rua, subtraindo dela a possibilidade de realizar qualquer gesto efetivo de defesa”, diz trecho do documento.

Enquanto Thays era alvejada, William tentou fugir, mas foi perseguido e atingido. Os disparos causaram a morte instantânea do rapaz por choque hipovolêmico e, segundo a magistrada demostram o dolo do crime.

 

 

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