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Bancos consideram que Copom acertou ao não sinalizar corte na Selic no curto prazo

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Estadão Conteúdo

 

A maior parte dos bancos brasileiros considera que as sinalizações da ata da última reunião do Copom foram adequadas, de acordo com a Pesquisa de Economia Bancária e Expectativas da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Também é majoritária a percepção de que os juros devem chegar ao final deste ano em 12,25% ao ano, ante os 13,75% atuais.

Segundo o levantamento, 68,4% dos bancos participantes avaliaram que a comunicação do Copom foi correta ao não sinalizar um corte de juros no curto prazo, porque assegurar a convergência da inflação à meta, com expectativas desancoradas, ainda não permite uma sinalização de corte.

Por outro lado, 57,9% dos bancos apostam que a Selic começará a cair no terceiro trimestre deste ano, com três cortes de 0,5 ponto porcentual até o final do ano. O porcentual de apostas nessa movimentação dos juros não mudou entre as pesquisas realizadas em março e em maio.

A Febraban realiza o levantamento a cada 45 dias, logo após a divulgação da ata da reunião do Copom. A pesquisa mede percepções tanto sobre o documento quanto sobre indicadores da economia brasileira e o crescimento do crédito no País.

Perspectivas macro

Ainda de acordo com a entidade, 68,4% dos bancos acreditam que projeções de que a inflação ficará em torno de 6% neste ano estão bem calibradas. Nenhum dos bancos afirmou esperar que a alta de preços seja superior a 6%, em uma melhora de cenário em relação a março, quanto 47,4% dos participantes revelaram essa expectativa.

Ao todo, 52,6% dos bancos projetam que o PIB brasileiro crescerá cerca de 1% neste ano, enquanto outros 42,1% anteveem alta próxima a 1,5%.

A Febraban também auferiu as perspectivas para o ciclo de juros nos Estados Unidos. A vasta maioria, 84,2%, espera que o ciclo de alta dos juros tenha se encerrado, e que o Fed (o banco central norte-americano) manterá as taxas dos Fed Funds entre 5% e 5,25% ao ano até o final de 2023.

 

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