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CPI do MST cancela sessões após Barroso suspender dois depoimentos

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Da Redação

 

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento Sem Terra decidiu suspender todas suas sessões até a terça-feira (12) da próxima semana, quando o relatório final será apresentado. A decisão foi tomada após o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspender dois depoimentos previstos para esta segunda-feira (4), com funcionários do Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral).

Foram suspensas as oitivas do diretor-presidente Jaime Messias Silva e do gerente-executivo José Rodrigo Marques Quaresma. O objetivo da comissão seria esclarecer denúncias de uso de recursos públicos para financiar ações do MST no Estado.

Em nota, o presidente da CPI, Luciano Zucco (Republicanos-RS), afirmou que a decisão de Barroso não se justifica, já que outros servidores estaduais foram ouvidos pela comissão.

“A mesa diretora da CPI do MST recebeu o comunicado do Supremo Tribunal Federal (STF) de que os depoimentos previstos para esta segunda-feira (4) foram cancelados por força de uma medida cautelar. Diante desta decisão judicial, não cabe outra deliberação a não ser o cancelamento da sessão. Por outro lado, é preciso manifestar a contrariedade deste colegiado com tal encaminhamento, uma vez que a justificativa para o não comparecimento dos depoentes esbarra na própria realidade dos fatos. Ou seja, a CPI do MST ouviu servidores estaduais no curso de suas investigações, sem que os mesmos fossem impedidos de comparecer pelas razões ora expostas pelo ministro relator do caso, Roberto Barroso”, disse o presidente da CPI do MST.

“Lamentavelmente, perde toda a sociedade brasileira que é impedida de saber onde está sendo aplicado o dinheiro de seus impostos. No caso em tela, verba pública sendo empregada no aluguel de ônibus, compra de lona e cestas básicas para fomentar a invasão de propriedades públicas e privadas. Estamos ingressando no STF com um pedido formal de reconsideração, para que as oitivas sejam mantidas e a sociedade tenha o direito de conhecer a verdade dos fatos”, afirmou Zucco.

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