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Apesar de estupros e feminicídios, deputadas de esquerda apoiam o Hamas

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Gazeta do Povo

 

As deputadas federais Fernanda Melchionna, Talíria Petrone e Jandira Feghali estão entre alguns nomes da esquerda que defendem com unhas e dentes os direitos das mulheres e a pauta feminista no Congresso Nacional. Mas ao se posicionarem com o discurso de “Palestina Livre”, as deputadas esqueceram de citar as atrocidades comandadas pelos terroristas do Hamas contra as mulheres da região. Posicionamentos como esses tratam mortes, sequestros e estupros de mulheres israelenses como uma “luta heroica” do Hamas.

O grupo terrorista não se preocupa com os direitos humanos ou a liberdade, muito menos quando relacionados às mulheres. Segundo o site norte-americano Tablet, um sobrevivente que estava em uma festa que foi alvo do Hamas disse que mulheres foram “estupradas junto aos cadáveres dos seus amigos” e que pareciam ter sido executadas ou levadas como reféns, após os abusos. Um vídeo mostra uma mulher israelense com a calça manchada de sangue, o que indicaria um estupro, sendo transportada no porta-malas de um jipe pelos terroristas.

Uma ONG israelense responsável pelo perfil na plataforma X (antigo Twitter), afirmou que o Hamas tem sequestrado especialmente mulheres, “confirmando que os terroristas estão usando o estupro como arma de guerra”.

Justificando os atos terroristas, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) publicou em seu perfil do Instagram uma nota do Movimento Esquerda Socialista que afirma que “as inúmeras vítimas deste conflito são fruto da violência israelense e da ocupação das terras palestinas”. Além disso, o texto é carregado de expressões como “colonos israelenses” e “direita tradicional com partidos fundamentalistas judeus”.

Já Talíria Petrone (PSOL-RJ) repostou nos stories de sua conta no Instagram uma publicação do perfil @subvertamos. “Não apoiamos as propostas de intervenção dos EUA. Tais atitudes só fortalecem os interesses imperialistas estadunidenses”, diz a página que se apresenta como uma organização política ecossocialista. Jandira Feghali (PcdoB-RJ) prestou solidariedades aos mortos e feridos da guerra, mas também afirmou que “é preciso que Israel cumpra as resoluções da ONU e tire os pés da Palestina”.

A deputada estadual Luciana Genro (PSOL-RS) disse não ser adequado comparar a “resistência palestina” a terrorismo e que “seria equivalente a tratar da mesma forma o levante dos judeus contra os nazistas”.

São recorrentes os casos de estupro e assassinatos contra mulheres dentro da cultura islâmica. Grupos islâmicos extremistas como Hamas também não apoiam outras pautas que também são caras às parlamentares: lá, mulheres e crianças são tratadas como escravas e obrigadas a se casarem, a pena para homossexuais é de morte. Enquanto isso, as deputadas se manifestam contra Israel, ao considerar o país de extrema-direita.

Ataques do Hamas tiveram apoio do Irã

Entre os apoios recebidos, Hamas contou com uma manifestação positiva do Irã, ainda que o país tenha negado ter ajudado a planejar o ataque surpresa a Israel. Há um ano, o Irã foi palco da morte de uma jovem iraniana depois de ter sido presa pela polícia de costumes por uso inadequado do véu islâmico, o hijab.

Em setembro, um relatório do escritório do Alto Comissários das Nações Unidas para os Direitos Humanos apontou que o Irã restringiu ainda mais a liberdade de expressão e os direitos das mulheres no país.

O documento citou um projeto de lei em tramitação no parlamento iraniano que propõe pena de prisão para mulheres e meninas que violarem as regras do uso do véu, além de proibições de acesso a educação e serviços públicos de saúde, viagens e confisco de veículos.

 

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