The news is by your side.

Procurador pede que TCU avalie ‘tomada de decisões’ da Fazenda sobre meta de déficit zero

0
RTV Outdoor 1260px X 120px

Agência Estado

 

O subprocurador-geral Lucas Rocha Furtado, que atua no Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), protocolou uma representação para que a Corte acompanhe e avalie as “tomadas de decisões” do Ministério da Fazenda sobre a proposta de zerar o déficit primário no próximo ano. O TCU ainda precisa analisar se adota ou não a sugestão do representante do MP no tribunal. No documento, Furtado cita as recentes notícias envolvendo as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o objetivo da equipe econômica, assim como a resposta dada nesta segunda por Fernando Haddad. “Minha meta está mantida para buscar equilíbrio fiscal de todas as formas justas e necessárias”, disse o ministro da Fazenda em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, 30.

O subprocurador aponta na peça que o governo tem se deparado com “alguns obstáculos” a essa meta e defende que cabe ao TCU acompanhar a matéria a “fim de conhecer os riscos e dificuldades no cumprimento do eventual déficit zero”. “Certo é que para avaliação de assunto tão complexo, a matéria necessitaria de expertise. Conhecimento esse que pode ser obtido com o elevado corpo técnico desse Tribunal. Sendo assim, há margem para que essa Corte agregue e contribua no assunto”, declarou.

Ao fim, Furtado pede que o TCU adote medidas para “conhecer e avaliar as tomadas de decisões adotadas pelo Ministério da Fazenda com relação ao eventual cumprimento da meta de zerar o déficit fiscal em 2024” e, cautelarmente, determine a criação de “força de trabalho” para acompanhar as medidas da equipe econômica e remeter esse monitoramento para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado.

As medidas da Fazenda para tentar aumentar a arrecadação no próximo ano em R$ 168 bilhões já são alvo de debate no Congresso Nacional. O projeto que retoma o voto de qualidade no Carf, por exemplo, já foi aprovado e sancionado. Atualmente, o Legislativo ainda discute outras propostas, como a de taxação de fundos de alta renda (já aprovada pela Câmara) e o texto que altera a tributação sobre as grandes empresas que recebem benefícios fiscais dos Estados – a prioridade atual da equipe econômica.

 

Deixe uma resposta

Seu endereço de email não será publicado.

Este site usa cookies para melhorar sua experiência. Presumiremos que você está ok com isso, mas você pode cancelar se desejar. Aceitarconsulte Mais informação