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Empresa de biotecnologia promete reviver mamute-lanoso até 2028

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A empresa de biotecnologia Colossal Biosciences anunciou nesta quarta-feira (6), que o avanço em pesquisas com células-tronco em elefantes pode trazer de volta mamutes-lanosos até o ano de 2028.

Se definindo como a primeira companhia de “desextinção” do mundo, a Colossal afirma que o caminho para criar um mamífero tolerante ao frio que pudesse cumprir o papel ecológico do mamute extinto há muito tempo gira em torno da identificação dos genes associados a seus fenótipos centrais para que possamos projetá-los em animais existentes. Para o mamute-lanoso, isso significa coisas como tolerância ao frio, presas curvas e um crânio abobadado.

Se eles puderem extinguir os genes necessários para produzir essas características, então poderemos voltar a ter mamutes vagando no Ártico. Encontrar esses genes significa primeiro olhar para o parente vivo mais próximo de um animal extinto – e, no caso do mamute, esse é o elefante asiático, que é 99,6% o mesmo, geneticamente falando.

“Foi um dos nossos objetivos iniciais ser capazes de gerar essas células-tronco embrionárias chamadas células-tronco pluripotentes induzidas, porque você pode realmente derivá-las sinteticamente usando um conjunto de fatores e usar quaisquer linhas primárias de qualquer espécie. Desde que a tecnologia foi desenvolvida, uma infinidade de espécies foi anunciada, mas os elefantes ainda permanecem indefinidos”, disse Eriona Hysolli, chefe de ciências biológicas da Colossal Biosciences, ao portal IFLScience.

Com essas células-tronco, os cientístas seriam capazes de gerar as três camadas germinativas necessárias para dar origem a todos os tipos de células do corpo. O trabalho de “reprogramação” consiste na técnica de edição genética CRISPR para introduzir sequências de DNA obtidas de fósseis no genoma dos elefantes-asiáticos.

Dentre esses genes, estariam fenótipos característicos da espécie extinta, como a espessa camada de gordura por todo seu corpo, que o auxiliava a resistir às temperaturas glaciais. O produto desse processo seria um animal híbrido de mamute e elefante.

O mamute-lanoso ou Mammuthus primigenius é um mamífero resistente ao frio, de sangue quente e que tem a capacidade de sobreviver em temperaturas congelantes. A espécie foi a última, há cerca de 4 mil anos, que se adaptou na região norte do planeta. Conhecido pelas presas invertidas e curvadas, usadas para localizar alimentos, o animal tinha 3,3 metros de altura e chegava a pesar 10 toneladas.

 

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