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Flopou e teve crime eleitoral

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(Rodrigo Constantino, publicado no jornal Gazeta do Povo em 02 de maio de 2024)

 

Fiasco. Não há outra palavra para descrever o ato lulista deste Dia do Trabalho. Nem mesmo Lula conseguiu esconder a frustração. Como faz todo chefe autoritário, transferiu a culpa para terceiros, falando em “falha de convocação”. Mas a triste realidade para os petistas é que Lula não consegue mais arrastar ninguém para comícios.

Pode colocar show de MC isso, rapper daquilo, não importa. Flopou, como dizem nas redes sociais. Mico total. Lula exalava raiva enquanto tentava fazer do limão uma limonada. Disse que já discursou para milhões, e não tinha problema falar nem mesmo para uma pessoa – mas avisou que haverá consequências, que cabeças devem rolar.

Podemos apenas imaginar o ódio de Lula ao ver seu evento vazio, sendo que não faz muito tempo Bolsonaro lotou a Paulista e encheu bem a praia de Copacabana. O petista deve se morder de inveja! E vale lembrar que os petistas falaram que os eventos bolsonaristas estavam vazios. Se centenas de milhares de pessoas representam evento vazio, o que dizer do comício lulista às moscas?

Pablo Ortellado, o petista da USP, sequer fez seus cálculos mirabolantes. Entende-se. Ele poderia simplesmente contar nas mãos, um a um dos cerca de trinta gatos pingados convocados ou contratados pelos sindicalistas. Foi bem constrangedor para Lula. Será que acabou a mortadela, pois o governo precisou alimentar boquinhas demais? Ou será que o impacto do desgoverno já se faz sentir nas classes mais baixas?

Trabalhador não tinha no Dia do Trabalho, pois sabemos que o PT atrai “intelectuais” e servidores públicos, mas raramente trabalhadores de verdade. E o pior nem foi o fiasco de público e a ausência de trabalhadores: foi o crime eleitoral cometido por Lula. O presidente pediu voto antecipado ao candidato Guilherme Boulos, do PSOL. Pode isso, Arnaldo?

Seguindo um advogado do grupo Prerrogativas, não há crime. É basicamente o advogado do Lula dizendo isso, mas a CNN Brasil deu destaque! Chega a ser uma piada. Ora, está claro que houve crime eleitoral. E se houvesse um mínimo de imparcialidade, haveria também punição severa. Mas sabemos que a esquerda radical tem salvo-conduto para tudo, não é mesmo?

Bolsonaro ficou inelegível por nada. Lula e Boulos ignoram as regras do TSE impunes. Lula assumiu um “risco calculado”, alegou o PSOL. Resta saber se ter Lula como garoto-propaganda é algo positivo mesmo, pois há controvérsias. Enquanto isso, a velha imprensa tenta normalizar Boulos, tratado como um esquerdista moderado já. Aquele do grupo invasor de propriedades que joga coquetel Molotov na Fiesp. É tudo muito bizarro!

Detalhe tosco: o evento lulista contou com dinheiro público. A Petrobras colocou uma grana no convescote da esmirrada claque petista. Está absolutamente tudo errado. Mas quem ousa reclamar? O Brasil voltou, ora bolas! O amor venceu. Não era isso que a elite tucana desejava? Os empresários que assinaram carta pela democracia não sabiam quem eram os personagens da farsa?

Repitam comigo: o Brasil não é um país sério. Ainda não. Poderá ser no dia em que essa trupe esquerdista e seus comparsas vagabundos forem expulsos de vez da cena do crime…

 

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